Terceirizados da limpeza urbana ameaçaram paralisar por falta de pagamento dos salários
Depois de os trabalhadores terceirizados da área da limpeza urbana em Diadema ameaçarem entrar em greve por falta de pagamento dos salários, o governo do prefeito Lauro Michels (PV) se comprometeu com as firmas responsáveis pelo serviço a pagar uma das cinco faturas vencidas e, assim, conseguiu evitar a paralisação.
O Diário mostrou no sábado que a categoria havia entrado em estado de greve e ameaçado cruzar os braços se os contracheques não fossem depositados. O Consórcio Peralta-Construrban (que reúne as empresas Peralta Ambiental e Construrban Logística Ambiental) havia comunicado na sexta-feira os trabalhadores que, por conta do calote da Prefeitura, as firmas não tinham dinheiro em caixa para quitar os salários.
A dívida total do governo Lauro com o consórcio chega a R$ 4,82 milhões, referente a cinco notas não quitadas, de janeiro a junho – de R$ 965 mil cada uma. Representantes da companhia relataram que o Paço prometeu depositar pelo menos um dos repasses. Por outro lado, na terça-feira vence a fatura de julho, no valor de aproximadamente R$ 1 milhão.
Presidente da Siemaco ABC, que representa a categoria na região, Roberto Alves disse que, por ora, está descartada a possibilidade de greve. “O consórcio informou que estão depositando os salários dos trabalhadores a partir de hoje (ontem) à noite e que deve cair até amanhã (hoje) cedo. Então, por enquanto, não cogitamos paralisar”, explicou. Ao todo, são 180 trabalhadores envolvidos.
O contrato do Paço diademense com o consórcio é de R$ 13,6 milhões e compreende na varrição de ruas, praças e parques da cidade.
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