Política Titulo Varrição de rua
Diadema negocia com firmas para evitar greve

Terceirizados da limpeza urbana ameaçaram paralisar por falta de pagamento dos salários

Júnior Carvalho e Raphael Rocha
do Diário do Grande ABC
08/08/2017 | 07:00
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Andrea Iseki/Banco de dados


Depois de os trabalhadores terceirizados da área da limpeza urbana em Diadema ameaçarem entrar em greve por falta de pagamento dos salários, o governo do prefeito Lauro Michels (PV) se comprometeu com as firmas responsáveis pelo serviço a pagar uma das cinco faturas vencidas e, assim, conseguiu evitar a paralisação.

O Diário mostrou no sábado que a categoria havia entrado em estado de greve e ameaçado cruzar os braços se os contracheques não fossem depositados. O Consórcio Peralta-Construrban (que reúne as empresas Peralta Ambiental e Construrban Logística Ambiental) havia comunicado na sexta-feira os trabalhadores que, por conta do calote da Prefeitura, as firmas não tinham dinheiro em caixa para quitar os salários.

A dívida total do governo Lauro com o consórcio chega a R$ 4,82 milhões, referente a cinco notas não quitadas, de janeiro a junho – de R$ 965 mil cada uma. Representantes da companhia relataram que o Paço prometeu depositar pelo menos um dos repasses. Por outro lado, na terça-feira vence a fatura de julho, no valor de aproximadamente R$ 1 milhão.

Presidente da Siemaco ABC, que representa a categoria na região, Roberto Alves disse que, por ora, está descartada a possibilidade de greve. “O consórcio informou que estão depositando os salários dos trabalhadores a partir de hoje (ontem) à noite e que deve cair até amanhã (hoje) cedo. Então, por enquanto, não cogitamos paralisar”, explicou. Ao todo, são 180 trabalhadores envolvidos.

O contrato do Paço diademense com o consórcio é de R$ 13,6 milhões e compreende na varrição de ruas, praças e parques da cidade. 




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