"Acho que o quórum vai ser mais tarde, tem muita gente esperando algumas definições", disse o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). Embora ainda não tenha posição definida sobre a denúncia, ele afirmou que se comprometeu com o governo a pelo menos registrar a sua presença. Nesta terça-feira, ele almoçou com Temer e membros da bancada ruralista.
Goergen admite que, sem a oposição, fica difícil realizar a votação desta quarta. "Alguns deputados do PP vão demorar para dar presença. Tem muita gente aqui que ainda está indecisa, olhando a repercussão do caso, sentindo o clima, fechando acordos...", continuou o parlamentar.
Além de Goergen, o deputado Esperidião Amin (PP-SC) e Afonso Hamm (PP-RS) são alguns dos que decidiram esperar para registrar presença no plenário. Se o movimento se confirmar, a demora na presença de governistas pode atrasar ainda mais o início da votação.
Até o momento, a maior parte dos parlamentares que circulam pelo Salão Verde da Câmara é da oposição. Apesar disso, os líderes dos partidos contrários ao presidente Temer dizem que a maior parte das legendas não vai registrar presença até que o governo atinja o quórum mínimo de 342 - desconsiderando os oposicionistas que farão discursos no plenário.
O deputado Marcos Pereira (PMDB-RS) considera que a oposição demonstra "irresponsabilidade" ao tentar adiar a votação, mas que alguns deputados contrários ao presidente "são responsáveis e vão dar presença".
Neste momento, às 9h44, há 164 deputados na Casa, porém, somente 100 marcaram presença na sessão, que iniciou a ordem do dia há pouco. Os números mudam constantemente.
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