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Magias e mistérios para investigar
Por Tauana Marin
Diário do Grande ABC
23/07/2017 | 07:00
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Divulgação


Os moradores do Prédio Azul colecionam muitas histórias. E o trio de detetives formado por Pippo, Sol e Bento é fundamental na solução dos problemas que ocorrem no local. Desta vez, os mistérios ganharam as telonas de todo o País, com a estreia de D.P.A. – O Filme, longa-metragem que tem como base o universo mostrado no seriado D.P.A. – Detetives do Prédio Azul, exibido pelo canal pago Gloob desde 2012.

Mesmo com o projeto nascendo a partir da série brasileira, ele é diversão para a família toda, inclusive para quem não acompanha os episódios.

A aventura começa quando o trio entra escondido na festa da terrível síndica do edifício, Dona Leocádia. A celebração conta com os amigos da personagem, todos bruxos. O que as crianças não imaginam é que iriam presenciar um crime mágico. De maneira estranha, Dona Leocádia fica muito boazinha e se conforma em ter que ir embora do prédio, assim como os demais moradores, por conta de graves rachaduras que apareceram no local após o evento. Sem poder ficar no esconderijo secreto, os amigos contam com a ajuda do porteiro Severino para fazer da kombi dele seu novo ‘clubinho móvel’.

A missão do momento faz com que os protagonistas vão atrás dos bruxos que consideram os grandes suspeitos do caso. É então que começam a ser apresentadas figuras como Bibi Capa Preta, que teve o amuleto especial, um livro de magia, furtado; Temporão, que não consegue encontrar seu relógio do tempo; e Sr. Jaime Quadros, agora sem achar o pincel mágico que precisa tanto. Sem os artefatos, esses feiticeiros perdem suas forças, assim como Leocádia, que também vê seu amuleto em risco.

No meio de toda a história, os detetives percebem que é necessário apoio do trio que formou o clubinho original: Capim, Mila e Tom. Apenas com os conhecimentos das duas gerações será possível desvendar o que aconteceu durante a bizarra festa. O destino do Prédio Azul está em perigo e seu futuro agora é revelado somente nas salas de cinema.

PIPPO (PEDRO HENRIQUES MOTTA) O garoto é bastante curioso em experimentar coisas novas – podendo ser aventuras ou comida, já que é bem comilão. Ele acredita em magias e, mesmo nas situações mais tensas, sempre consegue fazer algumas piadas. O atual dono da capa verde nunca deixa seus amigos sozinhos.

SOL (LETÍCIA BRAGA) A detetive de capa vermelha abusa muito sua imaginação para criar possibilidades para os diversos enigmas que precisam ser desvendados pelo grupo. Sol também é muito corajosa e destemida, sempre pronta a apoiar os dois amigos nos momentos mais difíceis de suas missões.

BENTO (ANDERSON LIMA) O mais científico da turma, Bento anda sempre desconfiado das coisas e busca respostas concretas para os mistérios do Prédio Azul. Quando não encontra dados reais para as questões, o detetive da capa amarela solta a frase: “Isso não é nada científico”, mas aceita as magias pelo caminho.

Fã da série, trio se divertiu nas gravações

Segundo os atores mirins que estrelam D.P.A. – O Filme, as gravações do longa-metragem foram marcadas por muita ação e série de brincadeiras. Em entrevista com a imprensa para divulgar o projeto, Pippo (Pedro Henriques Motta), Sol (Leticia Braga) e Bento (Anderson Lima) falaram sobre a diversão de levar essa história para as telonas.

“Foi completamente diferente em relação a gravar a série no estúdio. Não é um episódio, mas uma história com começo, meio e fim, com momentos novos e diferentes do que costumamos fazer”, conta Pedro Henriques.

Durante a preparação do filme, por exemplo, o trio teve que aprender a contracenar com animais nada convencionais. A trama conta com espaço para sapo, coruja e um bode. “Em uma das cenas, a coruja voou para o ombro do Anderson (ator que vive Bento) e, para mim, foi uma das cenas mais lindas, porque aquilo não foi ensaiado. Por conta do convívio, ela foi até ele. Fiz ‘amizade’ com o sapo. Não tive medo e até dei um beijinho nele”, brinca Letícia.

Sobre seu personagem, Anderson diz que o dono da capa amarela mantém as características e que o encontro com antigos detetives do passado foi especial. “Foi bom o personagem interagir com os detetives das primeiras temporadas na frente das câmeras”, afirma o ator.

Todos eram muito fãs da série quando eram mais novos. Eles revelam que participar do programa é além do que imaginavam. “A gente sonhava em vestir as capas e hoje estamos vestindo. Muitas crianças se espelham em nós, nos assistem e é muito divertido saber que um dia nós estávamos em frente a TV sonhando em ser detetives. Isso não tem preço”, explica Pedro Henriques.

Detetives do passado também participam

Os detetives veteranos Tom (Caio Manhente), Mila (Letícia Pedro) e Capim (Cauê Campos), responsáveis por fundarem o clubinho, não imaginavam voltar ao Prédio Azul para solucionar mais um mistério. Para os atores, o desenvolvimento do filme foi um presente.

“Há cinco anos vivo a personagem. Atualmente, tenho o programa Vlog da Mila (no Gloob Play). Depois de ir embora do prédio, ela entrou em uma escola de magia e se tornou bruxa da magia verde, do bem. É nesse cenário que ela volta as suas origens para ajudar”, diz Letícia. “Foi uma experiência incrível. Somos uma grande família, desde o início da série até o momento onde passamos o bastão para a nova geração.”

Na trama, Pippo, Sol e Bento precisam encontrar os antigos investigadores para solucionar o novo mistério deixado após a estranha festa de Dona Leocádia. Além de Mila vir direto do colégio mágico, Capim estava jogando futebol e Tom comandava experiência científica.

Os detetives do passado acompanharam os atuais protagonistas em experiência incríveis, como andar em um submarino de verdade. “Foi muito divertido ver como tudo funciona, experiência única. Uma das cenas mais legais foi em que ficamos em cima do submarino e tínhamos que abrir uma espécie de tampa e pular”, detalha Cauê.




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