Setecidades Titulo Santo André
Falta de lixeira incomoda moradores
Matheus Angioleto
Especial para o Diário
19/07/2017 | 07:00
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 “O ideal seria colocar uma lixeira grande para não fazer sujeira.” Na avaliação do morador e autor da frase, Manoel Piovesan, 79 anos, a instalação de um reservatório na Rua Oratório, no Parque Novo Oratório, em Santo André, é fundamental para que o lixo não se acumule nas calçadas.

O caminhão de coleta não desce à Rua Francisco Braga, localizada na esquina com a Oratório. Com isso, se os moradores não levam o lixo à calçada, ele se acumula nas portas. Quem vive no local pede instalação de lixeira de grande porte para depósito de sacos nos dias do serviço. Com a falta do equipamento, eles ficam espalhados na Rua Oratório ao menos três vezes por semana.

Para o eletricista Gabriel de Andrade, 37, o problema incomoda principalmente quando é necessário passar pela rua porque a calçada está tomada por lixo. Ele garante que medidas não são tomadas. “Subir com o lixo é complicado, às vezes chegamos lá e não tem onde jogar. Fica uma poluição visual. Estamos pedindo uma lixeira ou para que os lixeiros desçam aqui na rua. A gente não sabe o que pode ser feito”, explica o morador.

“O caminhão não vira no fim da rua, por isso ele não desce. Tem gente que deixa o lixo na calçada, outros levam até (a rua) lá em cima. Alguns não podem andar e deixam aqui na porta. Tem dia que a gente leva e a coleta já passou. Temos de trazer o lixo para dentro de casa novamente”, lamenta a prestadora de serviços aposentada Julia Andrade Muniz, 74.

A otimização, tanto para a população quanto para os prestadores de serviços, é fator a ser levado em conta à instalação de lixeira, tendo em vista que o trabalho dos moradores é grande. “A gente deixa o lixo lá, mas eles não podem ficar parados na rua. Se fizer (a lixeira) lá em cima, eles colocam os sacos no caminhão e é rápido”, opina a ajudante geral aposentada Dalvina Jacob Piovesan, 77.

Em nota, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) reconheceu não haver planejamento de instalação de lixeira no espaço reclamado, “pois esse tipo de equipamento em locais onde há coleta porta a porta acaba estimulando o descarte irregular de resíduos fora de hora e também inadequados”. Há alguns anos, na via, houve colisão do veículo com telhado por se tratar de rua estreita.

Ainda segundo a autarquia, os coletores entram sem o caminhão na rua para realizar “a chamada puxada (entram a pé na via e levam os sacos até o caminhão, que fica na avenida). Hoje, apenas metade (a parte de baixo da via) dos moradores dispõe os resíduos dessa forma, os demais levam até a avenida”, continuou o texto.




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