Para o deputado tucano, a tendência agora é que o movimento que pede a saída do partido da base do governo arrefeça. "Eu tenho uma expectativa sincera de que alguns membros do partido possam refletir melhor e trabalhar pela estabilidade do País, mantendo o apoio ao governo", disse.
Segundo Abi-Ackel, o almoço teve um ar "familiar" e a conversa girou em torno da retomada da agenda das reformas no Congresso, entre elas a da Previdência e a tributária.
Mendonça, que também esteve no Jaburu, disse que Temer está "tranquilo" e "confiante" de que terá os votos necessários para derrubar a denúncia no plenário da Câmara.
Assim como outros integrantes da base, o ministro afirmou que cabe à oposição dar o quórum de 342 deputados para que a denúncia seja votada no dia 2 de agosto, como ficou estabelecido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
CCJ
Abi-Ackel foi escolhido relator do processo depois da rejeição do parecer do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que recomendava a continuidade da denúncia contra Temer. O deputado do PSDB foi autor de um voto em separado apresentado à CCJ, no qual recomendava a rejeição da denúncia.
Dos seis deputados do PSDB que votaram na comissão, apenas Abi-Ackel votou contra o recebimento da denúncia.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.