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Morre torcedor de Santo André esfaqueado após jogo do Palmeiras
Do Diário OnLine
13/07/2017 | 14:54
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Reprodução/Redes Sociais


O torcedor do Palmeiras Leandro de Paula, 38 anos, que foi esfaqueado durante uma briga nas primeiras horas da madrugada desta quinta-feira, não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele era morador de Santo André e estava acompanhado de dois amigos.

Segundo a Santa Casa de São Paulo, onde Paula recebia atendimento, seu estado era grave e a vítima veio a falecer na manhã desta quinta-feira. O torcedor levou dois golpes de facão no abdômen.

Segundo relatos de amigos, uma briga teria acontecido por volta da meia-noite, logo após o término do clássico entre Palmeiras e Corinthians, no Allianz Parque, na Água Branca, que recebeu torcida única do Palmeiras.

Paula e mais dois amigos teriam discutido com torcedores do Corinthians em frente a uma borracharia nas proximidades do estádio e houve confronto físico. Além da faca utilizada no crime, os torcedores do Corinthians estavam armados com barras de ferro.

Dois envolvidos estão detidos no 91º DP (Vila Leopoldina), na Capital, e um terceiro segue foragido. Segundo os amigos, Paula deixa três filhos pequenos e mulher.

O corpo ainda não havia sido liberado do IML (Instituto Médico Legal) até o início da tarde desta quinta-feira. O vrlório está marcado para ocorrer na quadra da escola de samba Mocidade Fantástica Vila Alice, na cidade. O enterro acontecerá no cemitério da Vila Euclides em São Bernardo.

''''Parece que ele adivinhou''''

Desde que o pai de Paula morreu, há mais de 20 anos, era ele que ajudava a mãe, Odete de Paula Zanho, 69, com quem vivia em uma humilde casa no bairro Valparaiso em Santo André. Odete convive com um problema de mobilidade e era seu filho que a ajudava na locomoção. "Sua falta será sentida em todo lugar desta casa", disse a mãe.

Dona Odete tinha ciência da paixão de seu filho pelo Palmeiras. Segundo ela, sempre que arranjava um tempo ele já pensava logo em ir para algum jogo do time. "Ele até pensou em levar um dos filhos neste jogo contra o Corinthians, mas ele disse que seria perigoso nas ruas próximas. Parece que ele adivinhou", disse.

Moradora do bairro há 60 anos, a mãe de Paula conta que o filho era muito querido onde morava. Odete relata que desde quando a notícia da morte chegou, mais de 100 pessoas compareceram para lhe dar os pêsames.

“O mais difícil foi tentar esconder esta tragédia dos meus netos. Mas como eles me viram chorar muito, eles perceberam”, relembrou Odete. “Uma mãe nunca deveria ter que enterrar seus filhos”, lamentou.


 




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