Na terça-feira, pelo Twitter, Maia havia afirmado que a "Câmara não aceitará nenhuma mudança na lei". "Qualquer MP não será reconhecida pela Casa", afirmou. Nesta noite de quarta-feira, 12, ao ser questionado sobre sua disposição ou não de colocar a MP em votação, o presidente da Câmara disse apenas que "vai depender do texto".
Maia disse ainda que é importante que o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), como presidente do Congresso, coordene as articulações em torno dos acordos.
Nesta quarta, o presidente Michel Temer recebeu no Palácio do Planalto o relator da reforma trabalhista na Câmara, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), para acertar a edição da Medida Provisória já acordada com senadores para alterar pontos da reforma trabalhista, que foi aprovada na terça-feira. De acordo com um interlocutor do presidente, na conversa ficou acertado que os deputados, incluindo líderes e o presidente da Câmara, também seriam consultados para que as mudanças sejam feitas.
Ao longo do dia, auxiliares do presidente minimizaram as declarações de Maia no Twitter. Segundo um auxiliar de Temer, o episódio "está superado".
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