"Um juiz que precisa de 200 páginas para condenar alguém, já mostra que o seu objetivo inicial não era julgar, não era consultar a prova dos autos, não era ouvir o depoimento, era condenar. Esse sempre foi o objetivo desse rapaz lá de Curitiba a quem me recuso a chamar de juiz, trata-se de um justiceiro", criticou o petista no plenário.
Damous disse que, na peça, Moro usa cerca de 60 das 200 páginas da sentença para negar que atua de maneira parcial. Para o deputado, o documento "é uma defesa, é uma flagrante ilegalidade" e Moro "usa o espaço vazio de quem não tem o que dizer para tratar de si próprio".
"Lendo a peça, a lamentável peça, por ele apelidada de sentença, vemos que é mais um caso de psicanálise do que de análise jurídica, e eu não sou psicanalista", ironizou.
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