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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
28/06/2017 | 11:41
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Artigo

Balão no céu é sinal de alerta máximo para as empresas do Polo Petroquímico do Grande ABC, que realizam o monitoramento permanente do céu e redobram a atenção nesta época do ano, de festas juninas, quando os baloeiros intensificam a prática criminosa e negligenciam os riscos. Como tudo o que sobe desce, os balões podem cair em chamas sobre casas, escolas, indústrias e florestas. Historicamente o principal risco externo para o Polo é a queda de balões, que tem indicador mensal desde 2001, controlado pelo PAM (Plano de Auxílio Mútuo), departamento do Cofip ABC (Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC). O plano visa a atuação integrada de empresas e órgãos públicos para maior eficiência no controle de emergências. De 2001 a 2017, mais de 1.100 ocorrências com balões já foram registradas no complexo industrial.

Quando balão é avistado em rota de queda nas proximidades do Polo, os brigadistas acionam o sistema interno de comunicação para fazer o alerta e podem atuar com rapidez por meio de vias internas bem sinalizadas, que interligam as plantas industriais. Em viaturas equipadas com canhões, que podem ser acoplados a qualquer linha da rede de hidrante, é possível abater o balão ainda no ar. Como são mantidos no ar por tochas acesas, que recebem materiais com elevado e duradouro poder de queima, os balões podem cair ainda em chamas. Quanto maior a estrutura do balão, maior sua capacidade de transportar apetrechos. Os balões de grande porte podem levar bandeiras, além dos tradicionais fogos de artifício, que ultimamente têm sido direcionados para baixo. Dessa forma, quando são disparados durante o voo, os fogos ainda podem atingir lugares sensíveis e iniciar incêndios, independentemente de sua queda.

Em sua trajetória sem controle, o balão representa ameaça constante a pessoas e patrimônios. Além de provocar explosões e incêndios, pode atingir cabos de energia elétrica e provocar grandes apagões. E ainda tem mais: ao se chocar com avião, durante o pouso ou a decolagem, o balão pode ser sugado por sua turbina, o que gera o risco de derrubada da aeronave.

Desde 13 de fevereiro de 1998, fabricar, comercializar, transportar ou soltar balões são crimes ambientais, passíveis de punição, que pode chegar a três anos de detenção, conforme a lei federal 9.605. Os balões não existem sem os baloeiros, assim como os baloeiros não poderão atuar caso a população se mobilize e não permita que riscos enormes e desnecessários passem incólumes. Portanto, é fundamental que todos ajudem a coibir a ação dos baloeiros por meio de denúncias, que podem ser feitas ao Disque Denúncia (181) ou à Polícia Militar (190).

Valdemar Conti é coordenador do PAM (Plano de Auxílio Mútuo).

Palavra do leitor

Janot – 1

Presta atenção! O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não pode sair em setembro.
Daniel dos Santos Neto
Santo André

Janot – 2

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, escreveu a seus pares que ‘ninguém está acima da lei ou fora do seu alcance’ e que ‘as horas mais graves exigem as decisões mais difíceis’. Seria bom se tudo isso fosse verdade e não ficassem dúvidas entre a maioria dos brasileiros a saber: por que o procurador permaneceu calado e não denunciou ninguém do governo petista diante de todos os crimes a que estamos assistindo e por que essa delação premiada aos irmãos Batista teve o caráter de expulsar Temer do poder tão rapidamente com benefícios jamais vistos? Janot é o homem mais poderoso do País, porém suas decisões passam pelo Congresso, que é quem dará a palavra final. O poder está corrompido de ‘A’ a ‘Z’, mas só haverá justiça quando todos forem punidos, sem exceção. Como cidadã espero por esse dia.
Izabel Avallone
Capital

Facilitando

Agora é lei. O comerciante pode dar desconto para pagamento em dinheiro (Economia, ontem)! Isso pode implicar que o consumidor vai andar com mais dinheiro no bolso! Lucro para os coitadinhos dos assaltantes. Além do celular, vão poder contar com dinheiro! Os custos para eles já estão muito grandes com as despesas com compra de armas e balas. E o dia (sim, dia!) de ‘trabalho’ que eles perdem entre a voz de prisão e a decisão da Justiça de libertá-los!
Serge Rene Vandevelde
São Bernardo

Pai do projeto

O prefeito de São Bernardo não perde a pose! Chega a fazer voo até a Alemanha, em prática oportunista, pegando carona em decisão de investimento da Volkswagen em São Bernardo, a qual o protagonista é o Sindicato dos Metalúrgicos. É bem possível que no retorno ele venha com o discurso de paternidade do projeto. O prefeito ainda não adquiriu maturidade para entender que foi eleito para administrar a cidade e que a relação capital e trabalho é papel exclusivamente dos sindicatos. A menos que seja convidado para opinar. São Bernardo, com a sua importância no cenário industrial, não merece representante que não consegue dialogar com os contrários à sua posição política, como, por exemplo, respeitar a maior entidade representativa dos trabalhadores deste País, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Gercio Vidal
São Bernardo

Caiu a ficha

Tenho acompanhado durante longo tempo o noticiário político nacional, e uma das coisas que mais me intrigavam era a menção, por parte de parte da imprensa, do PMDB da Câmara e do PMDB do Senado. Agora ficou claro do que se trata. Nada mais, nada menos que duas famiglias ‘mafiosas’ disputando poder e controle do caixa da União. O PMDB da Câmara, sob o comando do capo Eduardo Cunha, e o PMDB do Senado, comandado por Renan Calheiros. Ambos sob as ordens do capo di tutti capo don Michel Temer. No Brasil nunca tivemos partidos ideológicos, somente famílias mafiosas brigando pelos seus interesses.
Claudio Juchem
Capital

Judiciário

Não é de hoje que vejo as aberrações nas decisões judiciais, cada um faz o que quer. Um indiciado pede para ver se sua prisão será autorizada por todos ministros do Supremo. Depois, os ministros vão deixar para agosto, após o recesso. Trabalhador tem tanto recesso assim? Isso porque somos iguais perante a lei. O Brasil é circo repleto de políticos medíocres e mentecaptos, um mais honesto que o outro. Mas todos estão doentes, com amnésia e não sabem o estrago que fizeram ao País. O Supremo Tribunal Federal julga ao bel-prazer. Operário do setor privado continua trabalhando e não pode pedir revisão de aposentadoria. Todas decisões que poderiam favorecer a população os ministros engavetam. Esse é o retrato do Brasil. Sem políticos, sem Justiça! Em breve saberemos onde vai desembocar esse mar de lama.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires 




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