Por causa das finais da Liga Mundial de Vôlei, que vão acontecer na Arena da Baixada entre 4 e 8 de julho, o clube paranaense vem buscando alternativas para o mando de campo contra o Santos. O time chegou a pedir à Conmebol a alteração na data do confronto, mas foi informado de que não há outra data disponível.
Nesta sexta-feira, o Coritiba emitiu uma nota dizendo que não vai alugar o estádio para o rival. De acordo com o clube, a decisão foi tomada após análise de associados e levou em conta alguns aspectos como o plantio de grama de inverno no gramado do estádio.
"O prazo de maturação e cuidados necessários nesta fase impedem que o campo seja utilizado", anunciou o Coritiba. "Além da opinião dos sócios e do fator técnico de replantio de grama, a diretoria também não entendeu como viável o aluguel sobre análises financeiras e operacional", justificou.
Em resposta, o Atlético-PR emitiu uma nota também nesta sexta-feira acusando o Coritiba de descumprir um contrato firmado pelas duas equipes em 2015, que previa a cessão recíproca de seus estádios em casos como este. "O Atlético não teria se comprometido com agenda paralela se não houvesse o contrato com Coritiba. Presume-se a boa-fé das partes em cumprir os contratos que assinam", informou o clube.
Na nota, o Atlético-PR disse não ter "plano B" para resolver o mando de campo para o jogo contra o Santos e deu um ultimato ao presidente do clube rival: "Há previsão de uma multa, sem prejuízo de perdas e danos, mas o Atlético acredita mesmo é na assinatura e na palavra do presidente do Coritiba, Rogério Portugal Bacellar".
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