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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
21/06/2017 | 09:05
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Preocupação com a comunidade está e sempre esteve no DNA dos cooperativistas. Para pessoas com sonho em comum, que se associam a empreendimento cooperativo, buscar a felicidade dos cooperados é também nunca esquecer daqueles à sua volta, nas mais diversas privações. Com essa natureza colaborativa, o movimento cooperativista viu a oportunidade de unificar seus esforços em grande corrente do bem. Foi assim que surgiu o Dia de Cooperar, mais conhecido como Dia C. O Dia de Cooperar nasceu em Minas Gerais, em 2009, e logo ganhou o Brasil. Nessa trajetória, os últimos cinco anos foram cruciais para transformar o Dia C em grande programa nacional, capaz de promover iniciativas socioambientais e, assim, transformar realidades em todo o País.
Em 2016, as cooperativas puderam contar com instituições socialmente responsáveis, preocupadas com o bem-estar das comunidades e capazes de transformar o ano em marco na história do Dia C. Com seu potencial agregador, a grande corrente do bem transforma positivamente e conquista mais municípios brasileiros a cada edição. Mais recentemente, o Dia C ganhou força ao contribuir para o alcance dos ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável): 17 objetivos e 169 metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas por mundo mais justo e menos desigual, que devem ser atingidas pelos países signatários até 2030.
As cooperativas, preocupadas com o legado que vão deixar para as próximas gerações, oferecem voluntariamente sua contribuição por meio de projetos que promovem educação de qualidade, democratização da Cultura, acesso à Saúde, cuidado ao meio ambiente e muitas outras iniciativas, conforme a necessidade local. Em 2017, a meta é beneficiar mais de 1 milhão de pessoas em projetos contínuos. As dezenas de ações e projetos se multiplicam em centenas de municípios e dão verdadeiro exemplo e, com resultados tão bons, evidenciamos a importância do cooperativismo para as comunidades e reforçamos sua capacidade de ser sinônimo de sustentabilidade.
Números não nos deixam mentir sobre a efetividade do Dia C. Em 2016, 1.278 cooperativas desenvolveram 1.180 projetos, com mobilização de mais de 86 mil voluntários. Essas atividades foram realizadas em 777 cidades espalhadas por todos os Estados e no Distrito Federal. Somente em São Paulo foram 44.612 pessoas beneficiadas. Fica claro que cooperativas possuem impacto muito positivo nos locais em que estão inseridas e, consequentemente, colaboram por mundo justo e igualitário. A preocupação de todos nós, cooperativistas, está focada no mundo que vamos deixar para as próximas gerações.

Edivaldo Del Grande é presidente do Sistema Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo). 

PALAVRA DO LEITOR

Missão pastoral

 A comunidade da igreja Menino Jesus, bairro Jordanópolis, em São Bernardo, está retornando às atividades da paróquia após longo período de constrangimento promovido pelo vigário anterior, quando pessoas valorosas foram excluídas por conta de equívocos, como, por exemplo, associar a política e a fé de forma grotesca, leiloando a comunidade. Com a ação da Diocese em substituir o vigário, a comunidade recebeu presente com a chegada do padre Antônio, por meio de seu desprendimento e compromisso com a missão da igreja. O vigário adquiriu tudo que bom pastor necessita: o respeito e a simpatia da comunidade. E para bom trabalho pastoral são valores extremamente indispensáveis, e o resultado é positivo para o crescimento da comunidade, justamente neste momento de turbulência, quando nosso povo necessita de motivação para o enfrentamento do seu cotidiano. O que não se aceita é voltar àqueles longos anos de convivência com vigário que se foi e não acrescentou nada. Pelo contrário. Esfacelou a comunidade. Obrigado, padre Antônio.

Gercio Vidal

 São Bernardo

Apocalipse 

 O crime está em guerra! As maiores facções criminosas do País romperam relações e as escaramuças ocorrem a todo o momento. Os ataques promovidos pela facção azul e amarela contra a facção vermelha provocaram revides que agora atingem também a facção estabelecida no Planalto que, por sua vez, procura a todo custo alianças com facções menores, tentando manter-se no poder. E a favela chamada Brasil a tudo assiste atônita e apavorada. Com exceção de alguns que, por serem menos favorecidos de inteligência, torcem por um ou para outro, como se esse apocalipse fosse partida de futebol.

Vanderlei A. Retondo

 Santo André

Joesley x Temer

 Nas delações de Wesley Batista ele demonstra sofrer de amnésia seletiva, pois deixa de fora tudo que possa complicar a vida de Lula, admitindo apenas dois encontros com o ex-presidente no correr de 14 anos de governo do PT. Apenas não contava com a carta de Eduardo Cunha relembrando-o de reunião realizada em casa de Joesley a pedido de Lula, em 26 de março de 2016, onde esse ‘trio fervura’ reuniu-se para organizar manobras para enterrar a Lava Jato e negociar saída para o impeachment de Dilma Rousseff, tudo cozido em fogo alto. Afora o fato ‘insignificante’ de que a JBS era a maior pagadora de propinas para as quadrilhas do PT e do PMDB, o que mais justificaria a reunião ser feita em casa de Joesley ? O que ele poderia contribuir a mais para o tema em pauta nessa reunião que caiu no esquecimento do açougueiro? 

Mara Montezuma Assaf

 Capital

Não à reforma

 Não foi o presidente Temer quem sofreu a primeira derrota ao ‘não’ à reforma trabalhista, e, sim, o Brasil, que continuará à mercê de sindicalistas aproveitadores, que insistem em manter trabalhadores em corda curta, só dando as caras quando dói no bolso deles. Se não reverterem no CCJ e plenário, mostrarão, nossos senadores, que não pensam no Brasil e, sim, em suas carreiras. Dependendo da resolução final dessa reforma trabalhista, que trará o Brasil para atualidade, em 2018, 2/3 do Senado enfrentarão as urnas depois de deitar em berço esplêndido por oito anos. Ou votam pelo Brasil ou não merecem continuar suas carreiras.

Beatriz Campos

 Capital

Caia fora, Temer!

 Com menos de 10% de aprovação, sem constrangimento e até arrogante, o antipático presidente não eleito (é o cavalo de Troia puxado pelo PT) disse: ‘O povo é soberano’. Que cara de pau! Os quatro juízes amigos que ele escolheu, e que, ignorando tantas provas de ilícitos, votaram pela sua absolvição, denigrem ainda mais o já desmoralizado TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Nós queremos mesmo é que caia fora! Agora, o PSDB, que pediu sua cassação em manifesto, se afastaria das benesses do poder ficando ao lado do povo, mas para não perder ministérios e salvar Aécio, que já deveria estar preso, participa do toma lá da cá. Desce do muro onde sempre fica e se une ao PMDB para aprovar as reformas que roubam trabalhadores e aposentados. Contudo, avisa: se surgir fato novo contra Temer, volta para o muro! Essa gente não vale nada mesmo! Pobre, Brasil!  

Nilson Martins Altran

São Caetano




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