Christine explicou que agora o FMI começará, a partir das próximas 24 horas, a acompanhar a implementação do acordo. "Começaremos a trabalhar a proposta da Grécia e estamos prontos para completar o processo de análise de sustentabilidade da dívida até 27 de julho", disse.
Apesar do acordo, Christine frisou que é preciso identificar meios para tornar a dívida grega sustentável no longo prazo. "O acordo permite que as negociações para solucionar a questão da dívida continuem. Seria melhor uma solução final do alívio da dívida, mas ainda não foi possível. Todos concordam que, hoje, a dívida grega é insustentável", avaliou.
Ela admitiu que uma definição final do alívio da dívida da Grécia teria sido melhor. "Esta é a segunda melhor solução. O melhor seria dar clareza à reestruturação da dívida."
De qualquer maneira, o acordo também dá mais tempo em relação à Grécia. "O acordo mantém a perspectiva de solucionar a dívida grega", disse.
A definição entre Grécia e credores permitiu a liberação de 8,5 bilhões de euros ao país e posterga uma decisão final sobre o alívio nos débitos do país até agosto do próximo ano.
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