Segundo o oficial, o estudante de doutorado argelino, de 40 anos, está sendo acusado de tentativa de homicídio, conexão com o terrorismo e de conspiração terrorista.
Molins contou que o homem tinha perfil de ser iniciante. "Hoje, o terrorismo muda de forma e estamos nos confrontando com uma ameaça interna, de indivíduos que realizam projetos aqui quando têm dificuldades de se juntar às zonas de guerra", disse.
Segundo Molins, ele é um ex-jornalista nascido em Akbou, na Argélia, e estava vivendo legalmente na França como estudante de doutorado da universidade Cergy-Pontoise. Investigadores vasculharam sua casa, no subúrbio de Paris, e encontraram uma declaração de fidelidade ao Estado Islâmico. Ele, inclusive, se apresentou como "soldado do califado".
Os policiais também encontraram um laptop e dispositivos USB com propaganda extremista, fotos e vídeos dos ataques em Londres, Paris, Bruxelas, em uma igreja francesa na Normandia, e da guerra na Síria. Não foi identificada, porém, qualquer existência de contato com pessoas na Síria e Iraque.
Segundo Molins, a família e amigos não identificaram sinais de radicalização e o descreveram como social e psicologicamente "isolado".
Durante o ataque, ele carregava um martelo e duas facas de cozinha e gritava "Isso é pela Síria". O agressor foi baleado por policiais e recebeu tratamento hospitalar. Fonte: Associated Press.
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