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Comey confirma que disse a Trump que presidente não estava sob investigação
08/06/2017 | 14:10
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O ex-diretor do Escritório de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês) James Comey afirmou ao Comitê de Inteligência do Senado nesta quinta-feira que, em seu primeiro encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ele disse que o republicano não estava sendo pessoalmente investigado.

Durante a sua primeira fala pública após ter sido demitido do comando da Polícia Federal dos EUA, Comey disse que espera que existam gravações sobre sua conversa com Trump e pediu para que elas fossem divulgadas, caso realmente existam. Comey comentou, ainda, que deu o memorando com suas conversas com o presidente para o conselho especial, liderado pelo também ex-diretor do FBI Robert Mueller, e disse que não guarda mais cópias de seu documento. Para ele, Mueller é a "pessoa certa" para comandar as investigações e irá achar evidências de qualquer irregularidade na lei, caso exista alguma.

Comey também admitiu ter entregado o seu memorando para um amigo, o professor de direito da Universidade de Columbia Daniel Richman, para que o conteúdo fosse divulgado pela imprensa, já que, como cidadão comum, "me senti livre para fazer isso". Questionado sobre se ele acredita na existência de um conluio entre Trump e o Kremlin, Comey afirmou que não cabia a ele responder isso, mas que as investigações diriam se sim ou se não.

Para ele, a decisão de Trump de ter requisitado uma reunião somente entre os dois na Casa Branca é um "fato bastante significativo". Segundo o ex-diretor do FBI, antes de sua reunião em particular com Trump, diversos funcionários da Casa Branca saíram do local - entre eles, o procurador-geral, Jeff Sessions, e o conselheiro e genro de Trump, Jared Kushner. Quando perguntado sobre os russos e uma possível interferência de Moscou nas eleições, Comey afirmou que "eles irão voltar".




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