Para Kully Samra, do Charles Swchab, o dado de maio "está mais para um fato temporário do que uma tendência de queda convincente no mercado de trabalho". Mesmo que o recuo da geração de empregos decepcione alguns, continua o economista, a tendência dos números inda é robusta o suficiente e deve ajudar a solidificar a expectativa sobre uma elevação dos juros na reunião dos dias 13 e 14.
O Brown Brothers Harriman também vai na mesma direção, mas pondera que o número ofusca a queda da taxa de emprego, que foi ao menor nível em quase 17 anos. "Não deve ser fraca o suficiente para colocar em risco um aperto monetário pelo Fed nas próximas semanas, mas deve reforçar a cautela vista no Livro Bege e também em comentários recentes de alguns dirigentes da instituição", diz o banco em relatório a clientes.
Ian Shepherdson, economista-chefe da Pantheon Macronomics, nota que o número mais baixo pode guardar relação com efeitos-calendário associados ao momento em que o levantamento foi iniciado em maio. "Não podemos saber com certeza se isso explica o número mais fraco de hoje, mas certamente ajudaria a entender a grande discrepância em relação à força dos demais dados de maio. No momento, estamos bastante inclinados a esperar uma grande retomada (na contratação) em junho.".(Marcelo Osakabe, com informações da Dow Jones Newswires)
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