As associações reforçam, em nota conjunta, que "os profissionais estavam cumprindo sua missão jornalística, devidamente identificados, e nada fizeram que justifique a violência da Polícia Militar". Denunciam, ainda, que a agressão é um "flagrante o despreparo dos policiais em relação ao trabalho jornalístico em manifestações como a de quarta-feira" e lamentam que "episódios como esse têm acontecido com frequência".
A nota, que disse que o cerceamento dos jornalistas agride, também, o direito dos cidadãos de serem informados, cobra investigação por parte das autoridades e punição aos responsáveis pelas agressões. "É inadmissível que jornalistas sejam agredidos e tenham sua integridade física ameaçada no exercício da atividade de reportar a realidade à sociedade brasileira", afirmaram.
As agressões contra Coelho foram registradas em fotos feitas por Alves. O policial chegou a atirar em direção aos pés do fotógrafo do "Globo". Segundo publicação desta Sexta-feira do jornal carioca, Coelho informou ao policial que era jornalista, mas nem assim cessaram as agressões. Após perceber que Alves fotografava, o policial deu um tapa na câmera dele.
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