No ano, apesar da melhora de indicadores econômicos, tais como a inflação, as contas externas e os juros, a confiança acumula nove pontos de queda. "Isso não se refletiu no ânimo do consumidor", afirmou Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Segundo Burti, a principal causa da queda do INC mês a mês é a alta do desemprego.
"Mesmo assim, defendemos a continuidade da política econômica: ela está no caminho certo, apesar do avanço lento dos números", acrescentou Burti. "Inclusive essa política econômica, acompanhada pela melhora de indicadores, fez aumentar a confiança da indústria e do empresariado", argumentou.
Desde janeiro, segundo a pesquisa, vem caindo continuamente a parcela dos brasileiros que acreditam em melhora de sua própria condição financeira, passando de 38% no primeiro mês do ano para 32% em maio. A fatia dos que estão inseguros no emprego chegou a 60% neste mês, de 51% em janeiro.
Encomendado pela ACSP ao Instituto Ipsos, o Índice Nacional de Confiança é elaborado a partir de entrevistas pessoais e domiciliares em todas as regiões brasileiras, com base em amostra probabilística e representativa da população brasileira de áreas urbanas, de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2014).
Segundo a ACSP, trata-se de uma medida da extensão de confiança e segurança do brasileiro quanto à sua situação financeira ao longo do tempo. Além de indicar a percepção do estado da economia para a população em geral, o índice visa a prever o comportamento do consumidor no mercado, diz a associação.
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