A demissão foi anunciada via e-mail, conforme revelou Bruno Voloch, blogueiro do Estadão, nesta sexta-feira. "Por motivos técnicos, não foi possível completar nossa conferência por telefone realizada hoje (o documento é de 11 de maio). Desta forma, reitero minha decisão irrevogável de não continuar à frente da Odesur, permanecendo como seu presidente até a próxima assembleia", escreveu o dirigente.
Nuzman acrescentou que considerava oportuno convocar novas eleições "para completar o atual mandato". A proposta do dirigente é de que a Assembleia Extraordinária seja realizada em 14 de agosto, no Rio de Janeiro. Os comitês olímpicos, por sua vez, teriam até o dia 1º de julho para enviar seus candidatos.
Apontado como favorito para vencer a eleição à presidência da Odepa, Nuzman acabou ficando em terceiro - e último - na eleição vencida pelo chileno Neven Iván Ilic, que corria por fora na disputa. O dominicano Jose Joaquín Puello era o outro candidato.
Embora favorito, Nuzman empatou em segundo lugar no "primeiro turno" da votação com Ilic, com 14 votos cada um. E, na rodada de desempate, o chileno acabou levando a melhor - o que se repetiria depois contra Puello.
O resultado aparentemente frustrou o dirigente brasileiro, que optou por se desligar da Odesur. Reeleito presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) até 2020, Nuzman foi convidado também, em abril, para integrar a Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a Olimpíada de Tóquio, em 2020. O dirigente aceitou o convite e assim estará envolvido diretamente em mais uma edição da Olimpíada.
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