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Marido de ativista assassinada cobra que Justiça seja 'dura'
19/05/2017 | 10:37
O crime, que revoltou familiares, amigos e moradores da cidade, ainda causa muita repulsa ao viúvo. "Estou muito mal, não consigo ver as fotos dela, não consigo acompanhar o trabalho da polícia. Estou vivendo para o nosso filho. Sou pai e mãe dele, lavo, passo, cozinho, levo à escola. É o que me mantém vivo."
Simone era a mais velha de quatro irmãos - três mulheres e um rapaz. Lopes conta que a família é evangélica e faz trabalhos sociais, ajudando as pessoas mais necessitadas. "Eu fiz várias ações com ela, até que ela conheceu aquele senhor."
Lopes não se conforma por não ter percebido o perigo. "Ela levava roupas e remédios para ele, cortava as unhas, passava pomada nas feridas. Só fazia bondade. No dia em que tudo aconteceu, ela tinha ido lá para fazer bolinhos de chuva. Com tudo isso, só posso dizer que ele é não é humano, é um monstro. Sou cristão, mas quero que a Justiça seja dura com ele, espero que não saia vivo da prisão."
Presos
Simone foi achada seminua, acorrentada à cama. A marreta usada no crime foi entregue à polícia por um caseiro, que negou participação no crime. Ferreira estava foragido e acabou preso dez dias depois. Ele disse que amava a jovem, foi rejeitada por ela e, por isso, a matou. A polícia apontou Ferreira como autor do crime e o caseiro como cúmplice. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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