"No momento em que a economia sinalizava o início de uma recuperação e o nível de desemprego parecia haver estancado, a crise política recrudesceu", afirmou o presidente do sindicato, José Romeu Ferraz Neto.
O Sinduscon-SP cobra que as lideranças políticas não permitam que o país perca conquistas como a redução da inflação e o reequilíbrio das contas públicas. Além disso, pedem a aprovação das reformas previstas.
"Será necessário perseverar com determinação e serenidade nesta trajetória, com a aprovação das reformas previdenciária e trabalhista, em mais uma etapa essencial à saída da recessão econômica", ressalta Ferraz Neto.
"Sabemos que esta tarefa enfrentará enorme dificuldade diante da crise política, mas temos confiança em que as instituições e as lideranças políticas responsáveis saberão encontrar o caminho para lidar institucionalmente com a situação sem prejuízo das reformas".
O Sinduscon-SP lembra que a indústria da construção civil brasileira já cortou mais de 1 milhão de trabalhadores desde o início da crise, sendo o único setor econômico que continuou registrando demissões no mês passado.
"Será injusto e revoltante que a crise política retraia ainda mais a volta dos investimentos necessários à geração massiva de empregos proporcionada por este e outros segmentos da atividade econômica", complementa.
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