Às 7h42 (de Brasília), o contrato do Brent para julho opera em queda de 1,74%, a US$ 51,30 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para o mesmo mês, o mais líquido, recuava 1,64%, a US$ 48,61 por barril.

Ontem, o Departamento de Energia (DoE) publicou dados semanais mostrando uma queda de 1,8 milhão de barris, menos que a expectativa de 2,2 milhões.

"Embora os estoques comerciais dos EUA estejam cerca de 34 milhões de barris abaixo dos maiores níveis vistos em agosto, mais trabalho duro será preciso para trazê-los abaixo da média de cinco anos de 1,2 milhão de barris", afirmou Tamas Varga, da corretora PVM.

Os dados, por outro lado, mostraram a primeira queda da produção norte-americana em 13 semanas, o que deu algum alento aos preços, acrescentou.

Paralelamente, os contratos também são influenciados pela cautela generalizada que toma os ativos internacionais, em meio a preocupações sobre a situação política do presidente Donald Trump.

Analistas acompanham esses dados à espera da reunião da próxima semana entre membros e não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que devem decidir sobre a extensão ou não do acordo de cortes de produção.

"Os mercados estão segurando a respiração antes do encontro da Opep na próxima semana", afirmou Michael Poulsen, da Global Risk Management. (Marcelo Osakabe, com informações da Dow Jones Newswires - marcelo.osakabe@estadao.com)