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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
17/05/2017 | 10:22
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Artigo

Não é de hoje que a terra das oportunidades atrai a atenção dos brasileiros. Seja para passear, comprar ou trabalhar, todos um dia sonham em conhecer os Estados Unidos. Há quem vá mais longe, e decida se mudar de vez para o país e até mesmo abrir empresa. Afinal, o rendimento é em dólar.

Todos podem conquistar esse sonho, desde que haja planejamento e que se leve em consideração as regras do departamento de imigração do país. Já são realizados, em média, cinco atendimentos por dia. Só em 2016, totalizando mais de 150 processos. Além das palestras explicativas – que foram nove –, sendo que cada uma contou com mais de 300 espectadores.

Diferentemente do que a maioria pensa e lê nas redes sociais, os novos decretos do presidente Donald Trump não irão interferir de forma negativa. Ele é homem de negócios e quer fazer com que a economia cresça para gerar ainda mais empregos.

Para a abertura da empresa são necessários passaporte, comprovante de endereço e objeto social definido, porém vale lembrar que somente esses itens não garantem ao gestor o direito de permanência no país. Qualquer pessoa pode abrir negócio nos Estados Unidos e em qualquer Estado. Mas se o objetivo for o visto, é necessária a ajuda de um advogado.

O custo para a abertura da empresa varia um pouco. As que possuem foco no varejo custam em torno de US$ 450 a US$ 1.200. Para quem busca o visto L1, por exemplo, é obrigatória a abertura de filial ou coligada da sede no Brasil. Para os demais vistos é deixado a critério do cliente a escolha.

Cada Estado tem suas próprias regras, mas que, em geral, são muito semelhantes. Por isso, o ideal é começar no lugar em que o empresário tenha maior afinidade para residir e se adaptar, uma vez que não há variações tributárias tão grandes que justifiquem o desconforto pessoal.

Logo no primeiro ano de atividade, a obtenção de empréstimo bancário pode ser um pouco desafiadora, mas ao passar do tempo é possível conseguir capital de giro com instituições financeiras. As linhas de crédito cresceram 22% em dois meses e a expectativa é que aumentem em mais 12% até junho. Há clientes que possuem US$ 250 mil, US$ 750 mil e até US$ 2,5 milhões à disposição para comercializar seus produtos no maior mercado consumista do mundo, o que gera receita em dólar oriunda de país estável.

Antes de almejar a permanência no país é preciso planejar como será a estrutura dessa empresa. Afinal, é ela que será o suporte financeiro da família e do visto de seu diretor.

Daniel Toledo é advogado especializado em Direito de Imigração e sócio fundador da Loyalty Miami.

Palavra do leitor

Sem saída – 1

Fizeram o Rodoanel e não conseguem terminar a Avenida dos Estados, pior a cada dia (Setecidades, ontem). Vergonha! É importante via que liga a Marginal do Tietê a Mauá e que seria ótima opção se não tivesse tão abandonada, há mais de 40 anos. Até quando teremos pontes caindo, lixo, enchentes e abandono?
José Eduardo Zago
Mauá

Sem saída – 2

Não é de hoje que este Diário traz notícias das péssimas condições da Avenida dos Estados. As prefeituras não fazem manutenção nas pontes, que começam a desabar. O ‘desgoverno’ Alckmin não faz obras de manutenção nas encostas do Rio Tamanduateí e o resultado é o que estamos vivendo, sem falar na falta de sincronismo dos sinais semafóricos do trecho de Mauá à Capital. Pediria aos prefeitos que têm em seus municípios trechos dessa avenida que se unissem para colocar segurança, em especial ao da Capital, João Doria, que, ao invés de ficar discutindo política, mande pintar a sinalização de pedestre e divisão de pistas no trecho de sua competência, pois está sendo aventura saber onde se posicionar com o veículo, visto que a divisão está sendo feita pelos motoristas na buzina. Se é essa a cidade linda, imagina se não fosse. A população merece mais trabalho e menos políticos marqueteiros.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires

Funcionários públicos

Na administração pública não há vontade própria. É feito o que permitido na lei, ou obrigado a ser feito o que ela determina. Muito injusto comentário aqui publicado condenando funcionalismo público por ‘privilégios’. Como em qualquer empresa, o administrador público deveria apresentar e deixar claras as suas prioridades. Quanto à condenada ‘estabilidade’, ela é absolutamente indispensável, sabendo-se que há a obrigatoriedade do prévio cumprimento de estágio probatório e, mesmo este cumprido, há a possibilidade de exoneração via processo, garantida ampla defesa. Caso estabilidade não houvesse, a cada quatro anos todos os funcionários seriam trocados, e colocados em seus lugares somente aqueles que obedecessem cegamente as ordens do novo político eleito, mesmo ao arrepio da lei. Aos dedicados funcionários cumpridores de seu dever nosso respeito e parabéns. Aos outros, a punição rigorosa da lei.
Evaristo de Carvalho Neto
Santo André

Convença-me!

A explicação da Secretaria da Educação de São Paulo (Resposta, dia 9 e ontem) não convence. Em primeiro lugar, que a maioria dos professores de São Paulo não recebe nem metade dos R$ 2.415,89 descritos pelo órgão. E, pelo que deu para entender, quem recebe o valor descrito acima não precisa repor as perdas salariais dos últimos cinco anos, quando tiveram o último reajuste. Então, em nome da população, pergunto ao governador Geraldo Alckmin e ao secretário José Renato Nalini: por que um agente escolar não recebe nem R$ 950 líquidos de vencimentos mensais? Enquanto vários setores da economia fornecem auxílio-alimentação aos seus funcionários no valor de R$ 20, por que o dos funcionários públicos é de apenas R$ 8? Já que é possível passar o mês com os R$ 2.415,89 citados, por que o salário de Alckmin foi reajustado para mais de R$ 21 mil no último mês de março? Caso encontrem respostas convincentes e tenham coragem de voltar a esta Palavra do Leitor comprometo-me a nunca mais expor minha opinião nesta conceituada coluna deste Diário!
Sônia Regina Prado
Santo André

Constrangido

Domingo fui à missa das 18h na Igreja Santa Rita, em Santo André, como faço habitualmente. Tudo transcorreu naturalmente, até que, quando terminou a eucaristia, ao sair, recebi folder da Prefeitura de Santo André, encartado no comunicado da igreja. Ficou clara a intenção da igreja em divulgar as realizações da Prefeitura, o que é absolutamente proibido. Todo mundo recebeu o folder, aliás muito benfeito, com papel couchê, de primeiríssima qualidade, que, na verdade, foi desperdício de verba. Fiquei constrangido! Pareceu-me até que a eucaristia não me fez bem.
Antonio Dalto
Santo André




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