Rato Teixeira (PTB), vereador de Ribeirão Pires, argumentou que pediu à Prefeitura a criação da Feira de Cavalos porque eventos como esse “acontecem em todo tipo de lugar” e “atraem turista do Brasil inteiro”.

Ontem, o Diário mostrou que Rato encaminhou solicitação ao tio e prefeito de Ribeirão, Adler Kiko Teixeira (PSB), para que a administração municipal organize competições equestres, com exceção de rodeios entre os animais.

O parlamentar citou exemplos de cidades que realizam ou já sediaram competições do tipo, como Americana, Barretos e Jaguariúna – todas no Interior do Estado. O vereador disse que até atividade desse tipo já foi feita na vizinha Rio Grande da Serra.

O documento encaminhado ao Paço – e aprovado pelos vereadores de Ribeirão – informou que a Feira de Cavalos seria muito interessante, do ponto de vista de se ter mais atrações turísticas e ainda alegou que o município tem tradição em cavalgadas. O texto fala que não serão infringidas leis que tratam sobre maus-tratos a animais e que não haverá rodeio.

ÉGUAS
Rato Teixeira é condenado na Justiça, em processo no qual o denunciante é o próprio pai, o ex-prefeito de Rio Grande da Serra e irmão de Kiko, Aarão Teixeira. Aarão acusou o filho de ter vendido duas éguas, de propriedade dele, enquanto tomava conta dos animais. Uma delas, inclusive, estava em período gestacional. À época, Rato alegou ao pai que as éguas haviam morrido.

O vereador petebista foi condenado a pagar indenização por danos morais e o preço de cada animal – todos são avaliados por R$ 110 mil. Em valores atualizados, Rato deve pagar cerca de R$ 200 mil. O vereador está com bens bloqueados parcialmente.