A expectativa dos governistas é de que o texto seja apreciado nas comissões até o início de junho.
Ao chegar nos colegiados, caberá aos presidentes de cada comissão nomear os relatores da proposta. Pelo regimento da Casa, a reforma trabalhista teria a obrigação de tramitar apenas na CAS, mas também poderia ser analisada por outras duas comissões.
Os governistas tentam evitar, contudo, que o texto passe pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por Edison Lobão (PMDB-MA), aliado do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), que é contrário ao projeto e quer modificá-lo. Renan está fora de Brasília e não participou do encontro de líderes.
Na ausência do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que realiza exames médicos em São Paulo, o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), comandou o encontro com os líderes para anunciar a tramitação da proposta.
A líder do PT, Gleisi Hoffmann (PR), pediu para que o texto também passasse pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), presidida pela petista Regina Sousa (PI), porém Cássio rejeitou a solicitação "Nem tão rápido, nem tão lento", justificou.
A parlamentar afirmou que vai fazer um apelo no plenário.
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