Eike foi preso em 30 de janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Calicute, que levou à prisão o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). O empresário foi indiciado por corrupção ativa, de dinheiro e pertencimento a organização criminosa. Ele teria pago US$ 16,5 milhões em propina ao esquema liderado por Cabral.
Eike ficará em prisão domiciliar por determinação do juiz federal Gustavo Arruda Macedo. A decisão foi tomada neste sábado, 29, um dia depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, atender o pedido de liberdade da defesa do empresário. A Polícia Federal poderá fazer vistorias de surpresa no imóvel.
A saída de Eike em carro da PF provocou revolta em parentes de presos, que estão na fila para a visita, já que os presidiários costumam deixar o complexo penitenciário a pé. Para as famílias, o empresário recebeu tratamento privilegiado.
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