A Prefeitura de Santo André deu início ontem à reconstrução da ponte na Avenida dos Estados que dá acesso à Avenida Antônio Cardoso. A estrutura, que cedeu na véspera do aniversário do município, no dia 7, deve ser entregue até o fim de outubro, ao custo de R$ 3,9 milhões.

Segundo o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), responsável pela obra, a nova ponte foi redimensionada para ser compatível com a vazão atual do Rio Tamanduateí, com o objetivo de evitar as enchentes no local, a erosão nas margens do rio e proteger as redes laterais. A obra deve seguir modelo adotado pela ex-gestão na reconstrução da ponte que cedeu há quatro anos, na mesma rotatória.

“(A estrutura) Será mais elevada e terá vão maior do que a estrutura que entrou em colapso. Construída há mais de 40 anos, a antiga passagem tinha um vão de 13 m, de acordo com a calha do rio na época. Já a nova ficará com 22 m, mais adequada à atual vazão do Rio Tamanduateí”, explica a administração andreense.

A reconstrução da ponte será executada pela empresa Versátil Engenharia Ltda, por meio de contrato emergencial firmado com o Semasa nesta semana, conforme adiantado pelo Diário.

Interditada desde o início do mês, a área no entorno da ponte recebeu nas últimas semanas serviços de remoção dos escombros da estrutura em colapso.

Para diminuir os congestionamentos em volta da estrutura que cedeu, a Prefeitura construiu no canteiro central, próximo à ponte que dá acesso à Avenida Antônio Cardoso, acesso exclusivo para passagem de trólebus e ônibus.

A via tem possibilitado que cerca de 250 coletivos, incluindo transporte municipal, intermunicipal e veículos da Metra, deixem de realizar desvio pela área central da cidade. Os automóveis comuns, por sua vez, seguem realizando retorno na ponte que dá acesso para a Rua Caraguatatuba.

SANTA TEREZINHA

Fechada para o fluxo de veículos desde janeiro, quando a estrutura sofreu solapamento, a ponte localizada na Avenida dos Estados, próxima ao Viaduto Castelo Branco, no bairro Santa Terezinha (ao lado do Sesi, no sentido São Bernardo), segue sem prazo para sofrer intervenções estruturais.