Diante de um elemento tão versátil como a água, a montagem usa a comparação para moldar o perfil das personagens. No fluxo de memórias, a diretora explica que o homem mais velho carrega a liquidez consigo, enquanto a criança se identifica no estado gasoso e o adulto, na solidez do gelo. "São três perfis em transformação, que se tornaram o que são ao passarem por diversas experiências na vida."
Com um trilha executada ao vivo, os atores ainda tiveram aulas de balé, flamenco e tango, e dançam ao som de violoncelo, acordeão e sax. "Queremos explorar a sonoridade e a ação desses corpos no palco", conta Bia.
No cenário, cubos de gelo escorregam no chão e sacos com o líquido ganham as cores de pedras preciosas. A história ocorre momentos antes do ano novo. E a diretora afirma que ainda vai chover.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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