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Borja tenta por fim ao jejum do Palmeiras contra a Ponte Preta de William Pottker
16/04/2017 | 07:40
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Divulgação


A vitória da Ponte Preta sobre o Santos, nos pênaltis, não representou um alívio para o Palmeiras, que teria um rival teoricamente mais fraco na semifinal do Campeonato Paulista. Embora se livrasse de um grande do Estado de São Paulo, o time do técnico Eduardo Baptista vai encarar um rival igualmente indigesto neste domingo, às 16 horas, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP). A equipe alvinegra é uma pedra no sapato palmeirense.

Nos últimos cinco duelos, foram três vitórias do time de Campinas e dois empates. Em 2017, os rivais já se enfrentaram duas vezes. Na primeira, um amistoso no estádio Allianz Parque, em São Paulo terminou 2 a 2. Em março, o clube alviverde - já classificado - perdeu por 1 a 0. "É um time que é muito forte ali dentro (estádio Moisés Lucarelli). Fomos para lá neste ano e perdemos. Temos de fazer algo a mais do que fizemos lá para ganhar", disse o técnico alviverde.

O Palmeiras venceu a Ponte Preta pela última vez em julho de 2015. Na ocasião, a equipe viajou até Cuiabá e venceu por 2 a 0 pelo Campeonato Brasileiro, com gols do atacante Dudu. Em Campinas, o último triunfo foi em abril de 2013, em partida do Paulistão.

O colombiano Borja é a principal esperança ofensiva, embora tenha feito apenas quatro gols no torneio estadual. "Uma hora vai acontecer de nós vencermos. É outro momento da competição. Temos tudo para fazer um grande jogo em Campinas e conquistar um resultado positivo", disse o atacante.

Favorito à conquista do título paulista e dono da melhor campanha da competição, o Palmeiras chega à semifinal com a obrigação de vencer o rival que avançou em quarto lugar na classificação geral. Hoje, somadas todas as fases, a diferença entre os dois clubes é de seis pontos (31 a 25). Mesmo assim, o treinador prega cautela. "É um time que se fecha bem, temos de rodar a bola, fazê-la girar rápido e ficar atentos aos contra-ataques", afirmou Eduardo Baptista.

Essa preocupação se reflete na escalação da equipe. O treinador pretende repetir a equipe que venceu o Peñarol por 3 a 2, pela Copa Libertadores, com apenas uma mudança. Recuperado de uma fissura no pé direito, Jean poderá ser escalado no lugar de Fabiano na lateral direita. A principal dúvida é a recuperação do meia venezuelano Alejandro Guerra.

O desgaste físico e emocional do jogo da Libertadores levou a comissão técnica a modificar a programação. Os jogadores foram liberados para passar a última sexta-feira com as famílias e no sábado almoçaram em casa antes da concentração.

Já a Ponte Preta chega como zebra. Único do interior entre os classificados, o time do técnico Gilson Kleina só ganhou relevo na competição depois de derrotar o Santos nos pênaltis. A meta inicial do time era se firmar como a quinta força estadual. Neste contexto, existe também um grande diferença de investimentos entre os rivais. A folha salarial da equipe de Campinas (R$ 1,8 milhão) é um quinto da palmeirense (R$ 10 milhões).

Depois de converter o pênalti decisivo na semifinal, Willian Pottker será novamente a referência ofensiva. Ele é vice-artilheiro do Paulistão com oito gols. Sem poder contar com o meia Xuxa, que chegou do Mirassol e não pode ser inscrito, a Ponte Preta deposita suas fichas na volta de Renato Cajá. O meia está se recuperando de uma lesão muscular e ainda não tem presença confirmada.




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