A Seleção Brasileira chegou ontem a Tallin, local onde será realizado o amistoso de amanhã contra a Estônia. No desembarque, os jogadores declararam desconhecer o adversário, que ocupa apenas o 112º lugar no ranking da Fifa - o Brasil lidera a lista. "É um time desconhecido. Para ser sincero, não sei nada deles", afirmou o atacante Robinho.

O jogo, que está marcado para as 14h15, será em comemoração ao centenário do primeiro jogo de futebol na Estônia. Apesar da pouca importância do duelo, os jogadores esperam tirar proveito do amistoso, e encaram a partida como preparação para o confronto com a Argentina, pelas eliminatórias.

Outros atletas como Diego Tardelli, André Santos e Nilmar pretendem utilizar a oportunidade para garantir o lugar na seleção. "Mesmo que eu entre no jogo por três minutos, vou mostrar o meu melhor. Fazer parte desse grupo estimula qualquer jogador a ambicionar coisas maiores, entre elas a Copa do Mundo", afirmou Tardelli.

Os jogadores brasileiros também ficaram surpresos com o tamanho do estádio onde acontece o jogo - o LeCoq Arena tem capacidade para pouco mais de 9.000 pessoas. "Nunca joguei em um estádio tão pequeno como esse em minha vida profissional", avaliou o lateral-direito Daniel Alves, que defende o Barcelona, mas já passou por Sevilla e Bahia.

LONGA VIAGEM - O jogo de amanhã se transformou em um pesadelo logístico para os brasileiros. Como algumas equipes europeias aproveitam a pré-temporada para viajar para Ásia e América do Norte, a apresentação na Estônia ficou complicada. A Inter de Milão, por exemplo, estava na China, o que atrasou a apresentação de Júlio César, Lúcio e Maicon, que só chegam hoje a Tallin, poucas horas antes do primeiro treinamento. (com Agências)