Márcio Aparecido Bueno, 26 anos, era órfão de pai, foi abandonado pela mãe e estava desempregado. Ele morava em Tatuí com a avó, Ana de Oliveira Bueno, 70 anos, desde quando tinha um ano de idade.

O avô, José Bueno dos Santos, 60 anos, indignado em saber que Ana apanhava, resolveu oferecer R$ 1 mil a três irmãos, Adão Vieira da Cruz, 22 anos, Darci Vieira Cruz, 28 anos, e João Batista Vieira da Cruz, 23 anos. Eles foram até a casa da avó, que chamou o neto e disse que os três tinham um carro do modelo que ele queria comprar.

A aposentada disse ao neto que o Monza azul estava guardado em um sítio. Chegando lá, ele foi morto a marteladas e golpes de picareta dentro de um Corcel, às margens da rodovia Castelo Branco. O corpo foi abandonado no local.

A polícia desconfiou dos bandidos, que estavam com as lanternas do carro apagadas, e os parou. Ao descer do carro, eles estavam com as roupas sujas de sangue e disseram que tinham acabado de matar um boi, mas quando a polícia encontrou o martelo e picareta, o trio acabou contando a verdade.

Os criminosos disseram que não estavam arrependidos. O avô foi a delegacia e disse que daria o dinheiro a eles, que foram indiciados por homicídio doloso qualificado e formação de quadrilha.