O acidente obrigou o desligamento da rede elétrica da via Calmon Viana-Brás naquele trecho para uma equipes de resgate do Corpo de Bombeiros retirasse o corpo, provocando um atraso de 20 minutos na circulaçao de trens.
Santos "surfava" num dos oito vagoes da composiçao que seguia de Calmon Viana para a Estaçao Roosevelt, no Brás. As 7h40, ele encostou na fiaçao, recebendo uma descarga elétrica de 3 mil volts. Santos morreu na hora.
Há dois anos nao acontecia um acidente semelhante nas linhas da CPTM. Em 1996, a empresa iniciou uma campanha maciça contra o surfe-ferroviário.
Naquele ano, ocorreram nove mortos em consequência da brincadeira. No ano seguinte, o número de mortes caiu para 2. E em 98 e 99, nao foi registrado nenhum caso.
Sem o impacto inicial, a campanha prossegue em todas as estaçoes da CPTM. Equipes de guardas-ferroviários realizam, em determinados horários e locais, blitze de combate ao surfe-ferroviário.
Pelo artigo 22 do Código Penal, o surfista pode ser condenado de 1 a 2 anos por "expor a perigo um meio de transporte público impedindo-lhe ou dificultando-lhe o funcionamento". A pena pode subir para 5 anos, no caso da brincadeira provocar um desastre.
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