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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
28/03/2017 | 11:46
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Artigo

Após quase dois anos de quedas seguidas, as micro e pequenas empresas paulistas voltaram a apresentar resultado positivo, com alta de 7,6% no faturamento em dezembro em relação a dezembro de 2015. A primeira conclusão é que o desempenho foi impulsionado pelas compras de Natal. Não podemos desprezar a influência da data, porém, na mesma comparação em anos anteriores, houve recuo no indicador. Ou seja, o dado sinaliza mudança no cenário.

Entretanto, é bom ter cautela: a situação econômica brasileira ainda é muito preocupante, o desemprego se mantém elevado e as famílias continuam com a renda reduzida. Portanto, é cedo para grandes comemorações. Mas já que há pessoas dispostas a ir às compras, o bom-senso manda não desperdiçar o ímpeto delas de gastar. Aproveitar a oportunidade e conquistar esse público antes que ele mude de ideia é o desafio do momento.

Para sua empresa se tornar atrativa aos olhos do público, além de oferecer o indispensável (qualidade, preço, bom atendimento, ponto de venda bem montado, entre outros), é preciso conhecer mais a fundo o consumidor. Vai além de acumular informações básicas como idade, sexo, profissão etc, mas reunir série de variáveis que vão compor quadro detalhado de quem ele é.

Para tanto, vale se aprofundar em alguns tópicos. Descubra o que o cliente pensa e sente, quais suas aspirações e preocupações. Descubra o que ele escuta, quem o influencia (amigos, família, colegas de trabalho). Saiba o que ele fala e faz, como age em público, qual sua aparência, como se comporta com os outros. Conheça o que ele vê, como ambiente, o que o mercado oferece. Entenda quais as dores, os medos e as frustrações dele. Saiba quais ganhos almeja, quais seus desejos e necessidades.

Se seu cliente é pessoa física, promova degustações, participe de feiras, envie e-mail marketing. Esteja presente nas redes sociais com criação de conteúdo como vídeos e dicas, não apenas expondo produtos e serviços, e interaja com o público.

Caso o cliente seja pessoa jurídica, vá atrás dele em feiras, associações, sindicatos e internet. Descubra quem decide, elabore roteiro de abordagem e faça boa apresentação. Outro fator importante é treinar a equipe, pois ela é fundamental no contato com o externo. O pulo do gato é estabelecer relacionamento com o cliente. É o que faz a diferença entre simples venda pontual e algo duradouro. Essa proximidade contribui para a imagem positiva do seu negócio e funciona como propagador do seu nome no mercado.

Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo).

Palavra do leitor

Carne poética

A carne contaminada mudou até os costumes/A tradicional churrascada também não ficou imune/Salsicha adulterada, eca, até com estrume!/Embora bem maquiada, com corante e ‘perfume’/O jeito é comer salada, e não ficar de azedume/Verduras bem temperadas, e para não causar ciúmes, uma boa cozinhada, juntando todos legumes/Até a cerveja gelada foi motivo de queixumes/Pombos junto com cevada, moídos num só volume/Proteína vitaminada, uma faca de dois gumes/Não sobra, então, quase nada/e o povo que se acostume!
José Luiz Finhana
Santo André

Desculpas

Como cidadão brasileiro, venho a este importante Diário, que sempre defendeu o Grande ABC, pedir desculpas aos políticos estelionatários, que nunca sabem de nada e que já devolveram milhões de reais por meio da força das investigações. Nós, eleitores, estamos muito duros com essa escória. Coitados, não podemos ser tão duros, merecem tratamento mais digno e humano. Também estamos duros com os empresários donos de frigoríficos, que trapacearam e estavam vendendo carne adulterada. Como podemos fazer isso? Vamos repensar nossas atitudes em relação ao próximo, assim não precisaremos viver neste mundo de pessoas cínicas e inescrupulosas. Vamos refletir sobre quem irá nos representar nas próximas eleições.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires

Encrenca

Falou-se muito e ainda se fala da estrovenga do Museu do Trabalho e do Trabalhador, ou, se preferir, ‘Museu do Lula’, aberração arquitetônica erguida em pleno Centro de São Bernardo. A administração Orlando Morando precisa ir fundo para saber como essa encrenca foi concebida, quem projetou e quem foi o responsável pela execução. Se alguém tiver a curiosidade de olhar a planta, mesmo não sendo do ramo, vai notar claramente o verdadeiro absurdo da obra. O que se vê não passa de duas caixas grotescas com a boca para cima. As paredes das caixas medem 40 centímetros de espessura de puro concreto armado, ocasionando peso descomunal e desnecessário, motivo da existência de tantas colunas de sustentação totalmente desalinhadas, parecendo paliteiro. Duvido que construtora que visa lucro faria um desperdício desses. Mas o PT é o PT. A fundação não fica para trás, outra afronta à engenharia. Gastou-se tanto aço e concreto que daria para erguer edifício de 50 andares. Tudo isso sem falar nas falcatruas, marca registrada do PT. Vejam o que fizeram com a Praça da Matriz, destruíram; o Paço, idem. Essas coisas não podem ficar barato, prefeito.
Nelson Mendes
São Bernardo

Socorro!

Li neste Diário (Setecidades, dia 25) que casos de homicídio na região aumentaram 90%. É notícia perturbadora, que vem se somar a todas as inseguranças que nos rodeiam. Moro no bairro Jardim, em Santo André, dito nobre, e estou assustada com a onda de furtos que tem ocorrido no local. Soube de três casos de tentativa de furtos e de furtos consumados com invasão de casas e subtração dos pertences das vítimas em menos de um mês. Disseram-me que houve arrastão em plena manhã do dia 18, sábado, em frente ao Parque Celso Daniel, com a presença de cerca de 30 bandidos. Roubos de carros ocorrem com frequência. Na maioria das vezes as pessoas não registram boletim de ocorrência porque estão cansadas demais, desanimadas e não acreditam mais em providências que as ajudariam. Fico perguntando-me como deve estar a situação em bairros mais afastados. Sabemos da situação caótica que o novo prefeito herdou, mas, quem sabe, policiamento mais ostensivo poderia nos trazer mais Segurança. Santo André está pedindo socorro, prefeito.
Clélia Maria Capuzzo Bisordi
Santo André

Terceirização

Terceirização não tem como objetivo direto a redução de custos. O empresário que assim pensa vai amargar serviços ruins e prejuízos. Ela deve ser utilizada para que os talentos da empresa sejam direcionados para o negócio, entregando-se as demais atividades para empresas especializadas. Com esse foco, a companhia aperfeiçoará sua produção, aumentando a qualidade de seus serviços e produtos, com consequente aumento nos ganhos. A terceirização das atividades-fim deve ser analisada com muito cuidado pelo empresariado, pois, se houver diferença salarial, essa pode levar a falta de compromisso do terceirizado com a contratante. Isso pode ser evitado adotando-se para os terceirizados os mesmos benefícios e salários dos efetivos da contratante, seguindo-se o determinado na sua (da contratante) convenção sindical.
Vanderlei A. Retondo
Santo André 




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