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O desafio da digitalização bancária
Do Diário do Grande ABC
18/03/2017 | 10:22
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Artigo

A digitalização bancária já é realidade e as instituições esforçam-se para passar essa imagem do ‘novo banco’. Para destacarem-se em mercado cada vez mais competitivo, as instituições precisam estar alinhadas e preparadas para essa nova realidade digital. Essa necessidade está atrelada ao cenário de clientes cada vez mais informados e conectados e de suas novas expectativas em relação aos serviços que consomem, não só financeiros, mas com influência inclusive das demais indústrias e de suas redes de relacionamento. A digitalização bancária chega para atender esse consumidor moderno, que agora consegue transacionar com as instituições por meio de seu dispositivo – como desktop, notebook, celular, tablet –, facilitando o relacionamento e melhorando a comodidade do cliente.

Com a chegada das agências digitais, os bancos passam por quebra de paradigma no que diz respeito ao relacionamento com seus clientes. O foco deixa de ser a concorrência e as instituições esforçam-se para aprofundar o entendimento de seus clientes, suas necessidades e expectativas. Assim, surge nova cultura digital, na qual é necessária não só adaptação de produtos e serviços, operações, modelos de negócio e organização, como ampliação de serviços para abordagem consultiva em relação ao cliente e colaborativa em relação ao mercado.

O maior benefício da digitalização reside na transformação do relacionamento e na fidelização do cliente, além da redução de custos e maior eficiência operacional. Outra vantagem é a ampliação de clientes considerando a população não bancarizada e já ‘conectada’. A exposição desse viés de modernidade e mudança do modelo bancário tradicional visa atrair, também, a geração millennial, de jovens entre 18 e 34 anos. Os bancos, mesmo não estando 100% preparados, já se preocupam em passar essa imagem digital. Por conta da importância e urgência dessa transformação, as instituições financeiras têm priorizado esta demanda, por isso existem muitas iniciativas e projetos em andamento no País.

O Brasil é País com foco em inovação, empreendedorismo e adoção de tecnologias disruptivas e, consequentemente, aberto a mudanças. Esse perfil passa a impressão de que já estamos prontos para adotá-la ou até mesmo que esta já é realidade, mas está claro que ainda há longo caminho a ser percorrido para a completa digitalização. Além dos bancos, outros players do segmento financeiro também estão movimentando-se para participarem desse movimento, como financeiras, empresas de meios de pagamento, entre outros. É movimento sem volta e quem ficar de fora certamente terá muita dificuldade para sobreviver.

Reginaldo Santos é diretor executivo da empresa Provider IT.

Palavra do leitor

Excluídos
Falta de consideração aos companheiros de bancada! Achei estranha a atitude dos organizadores de evento muito importante da filiação do amigo Martinha no Solidariedade, deixaram de fora os vereadores de Santo André Elian Santana e Sargento Lobo (Política, dia 16). Estranha a atitude dos caciques do partido. Realmente é para ficarem indignados mesmo os nobres vereadores. O secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, Ailton Lima, também da sigla e que estava presente, não lembrou dos amigos vereadores? Lamentável! Está chegando 2018 e irão precisar desses parlamentares para conseguir votos à legenda para eleger deputados.
Antônio Carlos de Souza
Santo André

Resposta
Em resposta à carta do leitor Mancha Gomes (Espertalhões, dia 16), o Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) esclarece que a liberação de veículo apreendido pelo órgão pode ser feita imediatamente após a regularização da pendência que gerou a remoção ao pátio, respeitado o horário de funcionamento do pátio em que o veículo está depositado. Não há a necessidade de aguardar dias a mais após a regularização. Pedimos desculpas pela informação equivocada prestada ao cidadão. Vale ressaltar que os valores de diárias e guincho não são estabelecidos nem arrecadados pelo Detran-SP. O pátio da cidade é de responsabilidade da Prefeitura de São Bernardo, que forneceu a concessão do serviço à empresa que administra o espaço. Desta forma, para reclamações contra o estabelecimento o cidadão pode acionar a ouvidoria do município.
Detran-SP

Aniversário
A Operação Lava Jato fez três anos ontem. Parabéns aos incansáveis procuradores e ao juiz Sérgio Moro. Nesses três anos a Lava Jato fez 198 prisões ao longo de suas 38 fases. Foram 156 delações premiadas, sendo que metade delas, 78, é parte do ‘pacote’ fechado pelos executivos da Odebrecht. Houve 27 processos julgados por Sérgio Moro, resultando em 125 condenações, que somam 1.317 anos de prisão nas sentenças e R$ 10,1 bilhões recuperados pelos acordos de colaboração, sendo R$ 757 milhões que estavam escondidos no Exterior. Nesses três anos, o Brasil ficou sabendo como a corrupção corroía os cofres públicos e quem eram e são eles. A operação veio para ficar. Demore o tempo que tiver que demorar, mas coloque nas grades todos os assaltantes do dinheiro do trabalhador. Nesses três anos, a Lava Jato produziu mais que o STF em um século, por isso ganhou o respeito dos brasileiros. Viva, Moro e os procuradores. Falta prender o chefe da Orcrim. O Brasil aguarda.
Izabel Avallone
Capital

Carne Fraca – 1
Na operação deflagrada pela PF (Polícia Federal) ontem, chamada Carne Fraca, envolvendo a JBS e a BRF, os maiores frigoríficos do País, entre todo tipo de falcatrua, inclui camuflagem de carne estragada com produto cancerígeno, que era repassada até para merenda escolar. Isso passou de fraude para assassinato. Engraçado que esses dois frigoríficos eram paparicados e protegidos pelo ‘lullodilmismo’, regados a empréstimos bilionários do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social.
Beatriz Campos
Capital

Carne Fraca – 2
A Polícia Federal sai a campo, desta vez para cumprir mandados contra empresários da agricultura e servidores federais, envolvidos no desvio de verbas nas operações de frigoríficos de grande porte e seus produtos estragados. A que ponto chega a desonestidade de quem pensa apenas em seus interesses financeiros.
Uriel Villas Boas
Santos (SP)

Carne Fraca – 3
Com a operação de fiscalização dos frigoríficos mais famosos e maiores do Brasil, entre eles BRF e JBS, as falcatruas descobertas são mais uma vergonha nacional. Não podemos nos esquecer que a JBS era parceira do PT e de Lula. Agora, com mais essa pouca vergonha, à JBS – que tem muito e usa isso para mostrar seu poder, inclusive abrindo banco – resta chamar o ator Tony Ramos e pagar cachê astronômico para dizer que foi tudo mentira e que o que pegaram na operação de falcatruas é invenção de algum concorrente.
Antônio José Gomes Marques
Rio de Janeiro
 




Comentários

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