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Grande ABC confirma 1º caso de chikungunya
Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
11/03/2017 | 07:00
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A Prefeitura de Santo André confirmou ontem o primeiro caso de chikungunya do Grande ABC. Trata-se de paciente do sexo masculino, de 36 anos, residente do bairro Camilópolis e que viajou para Porto Seguro, na Bahia, em janeiro, o que indica que o caso foi importado.

De acordo com a administração municipal, a confirmação do doença ocorreu no dia 22 de fevereiro, no entanto, somente foi repassada para a imprensa ontem. A Secretaria de Saúde do município não informou se o paciente segue internado em tratamento. Porém, ressaltou que Paço já adotou o procedimento de bloqueio de criadouro e nebulização não apenas na área onde o rapaz reside, como também em pontos onde outros cinco casos suspeitos são investigados na cidade.

Classificada pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, como o pior problema de Saúde que o Brasil deverá enfrentar neste ano, a chikungunya ainda aparece de maneira tímida na região. Levantamento feito pelo Diário aponta que além, de Santo André, somente São Caetano investiga um caso suspeito. Em Ribeirão Pires, os dois que estavam sob análise foram descartados. Demais municípios informaram não ter registro de casos.

No ano passado, dados repassados pelos municípios ao Grupo de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, apontavam para 316 casos suspeitos. Não foram registrados óbitos em decorrência do vírus.

Transmitido através da picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo CHIKV, o chikungunya tem sinais e sintomas clinicamente parecidos aos da dengue – febre alta, dores articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. A principal manifestação clínica que a difere são as fortes dores nas articulações.

Dados repassados pelos municípios do Grande ABC apontam ainda para dois casos de febre amarela em investigação, sendo um em Santo André e outro em Diadema. No caso andreense, a paciente possui 24 anos, reside no bairro Vila Humaitá e esteve recentemente em Atibaia e Itu, ambas no Interior. A cidade ainda tem em seu histórico a primeira morte por febre amarela da região.  




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