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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
09/03/2017 | 10:26
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A se levar em conta declarações do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o mundo caminha para ambiente de protecionismo exacerbado, do tipo em que quem pode mais chora menos. A princípio, o Brasil não terá muito a ganhar nesse tipo de ambiente, mas, se o seu governo souber aproveitar as oportunidades, com certeza o País poderá aumentar o seu intercâmbio comercial com as demais nações e blocos.

Com o esvaziamento da Parceria Transpacífico (TPP), depois da saída dos Estados Unidos, a 23 de janeiro, o Brasil só tem a ganhar, até porque estava fora do acordo e, para fazer negócio com um de seus sócios, teria de se submeter às regras que seriam impostas pelos signatários do tratado. Com a saída dos Estados Unidos não se sabe o que o futuro reserva para a TPP, mas o Brasil, por meio do Mercosul, não agiria mal se procurasse se aproximar comercialmente dos parceiros que continuam a fazer parte do acordo.

Aliás, com México, Chile e Peru, que, com a Colômbia, formam a Aliança do Pacífico, o Mercosul já vem procurando estabelecer pontes para intercâmbio mais intenso. De fato, com o México, o Brasil pode se aproveitar do espaço deixado pelos Estados Unidos, em especial na área do agronegócio. Como se sabe, o México é grande importador de milho e carne dos Estados Unidos, mas, se as relações entre os dois países continuarem a se deteriorar, o Brasil pode aparecer como a principal opção para o fornecimento desses dois importantes itens.

Embora se saiba que Trump pessoalmente exale desconhecimento assombroso a respeito do Brasil, o governo brasileiro não pode deixar de fazer esforços para aumentar o intercâmbio com os Estados Unidos. Afinal, hoje, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, ficando atrás apenas da China, com comércio bilateral de US$ 46 bilhões em 2016.

No ano passado, o deficit comercial do Brasil com os Estados Unidos baixou quase quatro vezes em comparação com 2015, caindo para US$ 646 milhões. Mas não há muito a se comemorar com essa redução do deficit, pois foi provocada pela queda de importações por parte do Brasil, em razão das crises econômica e política. Como se sabe que a prioridade dos Estados Unidos agora é aumentar as exportações, reduzindo as importações, como se conclui do lema America first de Trump, é preciso cautela nesse relacionamento, pois, do contrário, o deficit brasileiro poderá crescer assustadoramente.

Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicomis (Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo) e da ACTC (Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística).

Palavra do Leitor


Ideologicamente

O termo ideologicamente idiotizado pode ser utilizado para identificar pessoas que acreditam que partidos políticos são iguais a seus times de futebol e que estes estão acima do bem e do mal. Essas pessoas, mesmo contra todas as evidências, continuam torcendo e defendendo os ‘times do coração’, sem se dar conta de que isso compromete seu próprio futuro. Pobre povo brasileiro, que não entendeu ainda que partidos políticos são farinha do mesmo saco e que se utilizam desse tipo de gente para se perpetuarem no poder. Pobre República, que apodrece em UTI pública, vítima desse cancro chamado ignorância.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Interesses

Fico intrigado quanto aos patrocinadores de jornal de pouca visibilidade, o Jornal Cultura, empresas como Audi, Bradesco, Bradesco Prime e Sidney Oliveira. É de extrema competência, porém, tais patrocinadores estão efetivamente comercialmente pensando em espaços publicitários? Não sei se a TV Cultura está sendo utilizada para interesses do governador. Não gostaria.
Caio Augusto de Carvalho
Santo André

Os eleitos

Os prefeitos começaram a pôr as mangas de fora. Em São Bernardo teve início o desmonte da máquina. Quando desmonta departamento importante chega a ser prática irresponsável, próprio de quem sequer conhece a máquina. O impacto de ações como essa resulta em menos serviços prestados ao povo. Falo de departamento que tem muito a ver com Mobilidade Urbana, que promove qualidade de vida à população. Logo o morador irá perceber o erro. Na última eleição o que houve na campanha foi muito blá-blá-blá e pregação do ódio. E o povo pode esquecer das promessas de mais ônibus e da São Bernardo mais bonita. Será mais um mandato de aventura somado a outros que passaram pela cidade. Quem viver verá.
Gércio Vidal Bento Leite
São Bernardo

Triste alameda

A Alameda D. Pedro de Alcântara, no bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo, é uma vergonha! Há calçadas quebradas e lixo avolumando. O gari jamais passa na via. Além disso, pessoas equivocadas descartam lixo e móveis nas calçadas e há fezes de animais a céu aberto. Nós, moradores, temos vergonha de receber visitas, o que é lamentável. Quem sabe após essa reclamação a Prefeitura tome atitude de mandar fazer faxina geral.
Sueli Aparecida de Campos
São Bernardo

Acima da lei

Concordo com a leitora Elaide Pereira (Sempre ela, dia 4) em relação à AES Eletropaulo. Como pode não cumprir com obrigações? Os problemas de sua competência são resolvidos – quando são – quando bem entende. A Travessa Cervantes, no bairro Silvestre, em Santo André, está às escuras desde dezembro e nada é feito!
Gustavo H. Marinheiro
Santo André


Cuidado!

A equipe econômica do governo avalia a possibilidade de aumentar impostos e alguns ‘iluminados’ ainda falam sobre a ressurreição da famigerada CPMF. Por que nós temos que pagar pelos efeitos da bandalheira estimulada e ampliada em progressão geométrica desde 2003? Por que temos que pagar pelas ‘bondades’ distribuídas aos amigos ditadores, por meio de ‘empréstimos’ via BNDES, enquanto o País prescindia de investimentos em infraestrutura, Saúde, Segurança e Educação? Precisamos cuidar de nossos bolsos, pois a ganância, somada à incompetência, não tem limites!
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

 




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