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Fora de CPI do Lixo, Pery sugere convocações

Presidente da Câmara de S.Bernardo afirma que pedido visa contribuir com os trabalhos; Marinho, Tarcisio e Nilza estão na lista

Por Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
17/02/2017 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Mesmo fora da CPI do Lixo, o presidente da Câmara de São Bernardo, Pery Cartola (PSDB), apresentou requerimento para a convocação de diversos integrantes da gestão do ex-prefeito Luiz Marinho (PT).

Além do próprio ex-chefe do Executivo, constam no pedido os nomes do ex-secretário de Serviços Urbanos e candidato derrotado a prefeito em 2016, Tarcisio Secoli (PT), da ex-secretária de Planejamento e Orçamento Participativo Nilza de Oliveira, dos ex-secretários de Finanças Paulo José de Almeida, Alexandre Cialdini e Jorge Alano Silveira Garagorry e do ex-titular da Pasta de Assuntos Jurídicos Marcos Moreira.

Pery justificou o requerimento como uma forma de colaborar com os trabalhos da comissão. “No último mandato tive uma boa experiência na CPI do Imasf (da qual foi presidente) e desta vez elenquei alguns nomes que, se forem convocados, ajudarão a CPI a ser mais rápida e eficaz”, argumentou o tucano.

Além do atual diretor de Esportes da Prefeitura e que foi diretor de limpeza urbana na gestão anterior, Maurício Cardozo, constam no documento a apreciação dos convites ao presidente do Consórcio SBC Valorização de Resíduos Sólidos Revita e Lara, Angelo Teixeira de Castro Carvalho, do diretor da empresa, Marlon Vital Pereira, do responsável da Revita Engenharia, Lucas Rodrigo Feltu, e do responsável da Lara Resíduos, Leon Damo.

Na primeira sessão da CPI, foram rejeitadas as convocações de Tarcisio Secoli e de Maurício Cardozo. Para Pery Cartola, a reapresentação dos requerimentos reforça a necessidade de o assunto ser analisado novamente. “Com a iniciativa de um outro vereador, o assunto deverá ser apreciado na próxima reunião”, afirmou.

Na opinião do presidente da comissão, o parlamentar Ary de Oliveira (PSDB), os trabalhos iniciais terão como foco a análise do contrato. “Precisamos saber primeiramente as responsabilidades de cada um e entender como foram definidos os custos e as contrapartidas por parte da Prefeitura. Quando esse processo for concluído, vamos definir as convocações”, ponderou.

Os representantes do colegiado também devem investigar a logística de coleta seletiva, a pesagem dos resíduos e os serviços de limpeza do município.

Outro ponto que será questionado pela CPI é a demora na liberação, por parte da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), do terreno onde funcionava o lixão do Alvarenga. A convocação de algum representante da estatal não está descartada pela comissão.

A próxima reunião dos 12 vereadores que fazem parte da CPI será realizada em 8 de março. A investigação tem prazo de 120 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 dias. 




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