Diarinho Titulo Bugigangue
Jeito brasileiro de salvar a galáxia
Luis Felipe Soares
Diário do Grande ABC
19/02/2017 | 07:00
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Divulgação


Diversas salas, incluindo no Grande ABC, serão invadidas na quinta-feira por Bugigangue no Espaço, com versões normais e em 3D. O longa-metragem nacional mescla aventura, comédia e ficção científica, com elementos capazes de agradar as crianças e chamar a atenção de todo o público, principalmente por referências de antigos sucessos do cinema.

A trama é dividida entre duas histórias. De um lado, os pequenos e atrapalhados Invas são mandados embora de celebração especial de paz da Confederação dos Planetas. Mas o evento se mostra uma armadilha para que o vilão Gana Golber sequestre representantes de diferentes raças. O grupo de sete alienígenas verdes é a única possibilidade de salvação.

Enquanto isso, na Terra, Gustavinho e o amigo Francesco se envolvem em confusão na escola juntos com outros alunos e faz com que tenham de preparar projeto durante o fim de semana. A Bugigangue, formada ainda por Mitsue, Banana, Bola, Fefa e a patricinha Mariana, se reúne para elaborar o dever, mas a nave dos Invas cai ao lado da sede da turma. Esse encontro entre dois universos será essencial para que a paz em todos os mundos seja restabelecida – além de ajudar as crianças a consertarem o que fizeram.

A direção de Bugigangue no Espaço é de Ale McHaddo, criador da animação Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma. Ele utiliza o trabalho para fazer homenagem a outras produções sobre o tema espacial, casos de E.T. – O Extraterrestre e Star Wars, com personagens desses filmes fazendo participações especiais. Até mesmo uma versão caipira do ET de Varginha se envolve na briga contra Gana. A troca de ideias entre o filme inédito e obras antigas pode ser especial para adultos e jovens espectadores.

Maisa empresta a voz para a pequena Fefa

Maisa Silva faz parte do time da Bugigangue. No longa-metragem, a atriz e cantora (natural de São Bernardo) empresta a voz para a personagem Fefa. “Ela é superfofa e acho que combina comigo em muitos aspectos. Está sempre metendo o nariz no meio das coisas e se envolve em confusões. Gosto da ousadia dela para ajudar o grupo. Surpreende todo mundo, principalmente com o aparelho de voz que usa”, diz.

Este é o primeiro filme que Maisa dublou e ela acredita que o novo trabalho pode lhe ajudar a abrir caminhos no meio artístico. “Gostaria de fazer até um curso de dublagem.”

Para criar a voz perfeita para Fefa, a atriz buscou referências de quando era mais nova. “Como ela é bem pequena, uma espécie de mascote da turma, a voz que pensamos me lembrava muito as que ouvia em Ursinhos Carinhosos e My Little Pony, desenhos que via quando era menor. Também houve momento em que tive que gritar no microfone, o que é algo bem estranho para mim.”

GUSTAVINHO. O agitado jovem sempre tem a companhia do amigo Francesco no quartel-general da Bugigangue, recheado de tralhas. Apesar de parecer um verdadeiro ímã para confusões, o irmão mais velho de Fefa tem espírito de herói e se coloca à frente da nova turma formada para somar forças aos Invas e salvar a galáxia. Claro que ele também espera que os alienígenas os ajudem a reconstruir a maquete do sistema solar da escola que acabou destruindo

INVAS. Os atrapalhados alienígenas viajam pelo espaço a caminho da festa da paz da Confederação dos Planetas, mas logo são convidados a se retirar da comemoração por bagunçarem o local. Mas eles se tornam a única esperança de salvar a galáxia após os representantes de várias raças serem raptados durante o evento. Os sete integrantes da tripulação apostam na força de uma lenda de seu povo e precisam encontrar antiga arma inva para conseguir derrotar o vilão Gana Golber

A turma da Bugigangue nasceu nos anos 1990 como uma história em quadrinhos e com atividades por meio de CD-ROM (disco com jogos e informações criados para o computador). Na época, todos os personagens eram crianças e, atualmente, estão mais velhos




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