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BoJ precisa manter estímulos monetários diante de riscos externos, diz vice
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09/02/2017 | 08:49
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O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) precisa prosseguir com sua política de estímulos monetários diante de riscos econômicos externos, afirmou hoje Hiroshi Nakaso, um dos dois vice-presidentes do banco central japonês, sinalizando cautela em relação a possíveis políticas do presidente dos EUA, Donald Trump.

"Acredito que é da maior importância nesta fase atual que o banco promova um poderoso relaxamento monetário de forma persistente", disse Nakaso, durante discurso a líderes empresariais na cidade de Kochi, no sul do Japão.

Nakaso chamou a atenção a riscos externos que podem afetar a economia japonesa, particularmente dos EUA, e a outros sinais preocupantes, como o baixo nível da inflação doméstica.

Segundo Nakaso, os estímulos fiscais prometidos por Trump podem impulsionar o crescimento econômico e a inflação nos EUA, possibilitando que as taxas de juros norte-americanas avancem mais.

Por outro lado, preocupa o fato de que juros mais altos nos EUA possam afetar negativamente países em desenvolvimento e os mercados financeiros internacionais, notou Nakaso.

Nakaso também citou a economia da China, a saída do Reino Unido da União Europeia (o chamado "Brexit") e os problemas de dívida na Europa entre fatores que também podem comprometer a perspectiva econômica do Japão.

Amanhã, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, tem reunião prevista com Trump, na Casa Branca. Fonte: Dow Jones Newswires.




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