O pai de Letícia, que é comerciante, foi violentamente agredido pelos criminosos. Todos os sentenciados já estão presos. O advogado de Letícia, que está na penitenciária feminina de Tremembé, informou que vai entrar com recurso.
O roubo aconteceu no dia 27 de março de 2016. Os criminosos entraram na casa, renderam o comerciante, a esposa e as três filhas e, para obrigá-lo a abrir o cofre, agrediram o homem com socos, chutes e coronhadas. A Polícia Civil desvendou o crime após ter acesso ao celular de Letícia.
Por meio de mensagens pelo aplicativo WhatsApp, ela combinou o crime com os assaltantes, fazendo até um mapa da casa. A jovem mandou uma foto do cofre, onde disse que deveriam estar guardados R$ 200 mil. Ela ainda alertou os comparsas de que o pai possuía uma arma, recomendando que também fossem armados à casa. "Se ele atira, você atira também", escreveu.
Na noite do crime, a filha dopou os cães que faziam a guarda do imóvel. Os três rapazes entraram e saíram sem dificuldade, levando o dinheiro - apenas uma parte foi recuperada. A irmã de 17 anos, segundo a polícia, ajudou a planejar o crime, mas foi absolvida pela Vara da Infância e da Juventude por falta de provas.
O Ministério Público entrou com recurso. Durante o processo, Letícia alegou que o pai tinha se apoderado do dinheiro das filhas que estava numa poupança, por isso ela decidiu se vingar. Ele negou o fato.
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