"(Os conselheiros) expressam seu apoio ao Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ao Plano Nacional de Segurança, que pela primeira vez se mostra como um modelo de gestão de política penitenciária e de segurança pública, bem como à formulação do decreto de indulto de 2016, que trouxe maior rigor no tratamento dos presos perigosos e autores de crimes graves", diz o texto.
Os cinco conselheiros que subscrevem a nota defendem que os membros que se demitiram agiram por questões partidárias e falta de identificação com as políticas do novo governo. Pouco antes, o próprio Ministério da Justiça havia divulgado nota em que reforçava o argumento de divergência partidária no caso da renúncia coletiva de conselheiros.
"A tentativa de politização deste importante Conselho como resultado do inconformismo com os novos rumos pelos quais o país vem se orientando foi a tônica em manifestações e iniciativas do grupo dissidente, o que se nota por diversas notas publicadas na imprensa e tentativas de articular manifestações e moções de repúdio às ações anunciadas pelo Ministro da Justiça", escreveram os conselheiros, que alegam que a "partidarização" não veio do Ministério da Justiça, e sim do grupo dissidente.
A nota é assinada pelos conselheiros Aldovandro Fragoso Modesto Chaves, André Luiz de Almeida e Cunha, Fernando Pastorelo Kfouri, Roberto Teixeira Pinto Porto e Ulysses de Oliveira Gonçalves Júnior, todos nomeados na gestão Moraes. Ainda integram o Conselho outros seis membros, que não se manifestaram sobre o desentendimento.
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