Austeridade, no sentido de ganhar eficiência quanto ao uso de recursos, principalmente os públicos, é bem-vinda e necessária. Evitar desperdícios é regra básica de gestão. E essa é a regra que orienta a atuação da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, que tem como missão unir atores públicos e privados para promover o desenvolvimento econômico sustentável da região. Algumas das principais ações realizadas em 2016 que contribuíram para fortalecer o setor produtivo e minimizar os efeitos da crise na região:

 1 – Mutirão de crédito orientado: parceria com o Sebrae, a iniciativa atendeu cerca de 700 empreendedores que buscavam orientação para obtenção crédito. O Grande ABC foi a primeira região do País a promover o evento que liberava recursos do FAT para empreendedores investirem em seus negócios.

 2 – Fortalecimento de negócios: o setor produtivo teve apoio da Agência para identificar oportunidades e tornar-se mais competitivo. Exemplo foi o 9º Enafer, que reuniu cerca de 300 empresários da cadeia automotiva para compartilhar ações inovadoras do setor. Destaque ainda para o ABC Fashion junto ao APL Têxtil e de Confecções; o Festival ABC da Gastronomia; o Congresso Brasileiro de Turismo Industrial; o Circuito Regional do Cambuci, entre outros.

 3 – Polo Tecnológico do Grande ABC: no início de 2016, o Parque Tecnológico de Santo André foi credenciado ao Sistema de Parques Tecnológicos de São Paulo. A Agência é gestora desse empreendimento, que é o embrião do Polo Tecnológico do Grande ABC.

 4 – Fortalecimento institucional: articulação da Agência junto ao governo federal derrubou entraves na produção nacional de veículos artesanais. O pedido de apoio veio da SigmaSportcar, as resoluções foram atualizadas, beneficiando empresas de todo País.

 5 – Parcelamento da CPMF: articulação junto ao Ministério da Fazenda reivindicando regulamentação de parcelamento da CPMF atenderá demanda de empresários que possuem passivo inscrito na dívida ativa. Depois de forte articulação da Agência com técnicos do governo federal, a Medida Provisória 766 foi editada no início de 2017, atendendo o pleito.

 Para concretizar essas ações é necessário grupo técnico competente e com capacidade de articulação. É certo que não se faz isso sem dinheiro. A Agência não constrói pontes de concreto nem produz bens duráveis e de consumo. Seu papel é mapear oportunidades e enfrentar desafios, construindo pontes de relacionamento a fim de fomentar ações inovadoras e incentivar o empreendedorismo no Grande ABC.

Joaquim Celso Freire Silva é presidente do conselho diretor da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.

Palavra do leitor

País das piadas
Depois de o ex-prefeito Luiz Marinho afirmar que poderá voltar a concorrer à Prefeitura de São Bernardo, caso a cidade seja ‘maltratada’ (Política, dia 15), agora foi a vez de o seu padrinho, o ex-presidente Lulla, afirmar em discurso que poderá ser candidato a presidente em 2018 para consertar o Brasil.
Marcelo Sarti
São Bernardo

Dura realidade
É, ‘petralhadas’, agora vocês vão ter de trabalhar (Política, ontem)! Creio que no começo vai ser difícil, pois estavam ganhando na moleza, mas, depois, quem sabe vocês acostumam com o batente. A ‘teta’ secou.
Breno Reginaldo Silva
Santo André

Agiotagem
Michel Temer, é permitido praticar a agiotagem? Será que não temos pelo menos uma autoridade competente para impedir que os bancos assaltem os correntistas cobrando altíssimos juros de agiotagem pública e declarada até nos próprios extratos bancários: 470,66% ao ano e 15,39% ao mês? O FGTS é garantia pecuniária do trabalhador para usufruir no futuro e não para ser usado demagogicamente como bondosa concessão do governo. Esse dinheiro é do trabalhador e pessimamente remunerado pelos bancos, com toda complacência do governo. Por quê? Os cidadãos estão sendo tapeados pelo governo, que não cumpre a obrigação de defendê-los. Impeça a usura da agiotagem livre e solta no Brasil. Assim o senhor estará realmente defendendo os brasileiros.
Benone Augusto de Paiva
Capital

Virtual
Realizei compra de lavadora Consul oito quilos na loja Casas Bahia Virtual no dia 6 de dezembro. Fiz o pagamento parcelado no cartão de crédito e agendei a entrega do produto para o dia 3 de janeiro. Com a não entrega, procurei a empresa por meio do telefone de atendimento, pelo chat que o site disponibiliza e pelas redes sociais. Todos extremamente vagos. A loja não informa onde está o produto nem quando será entregue. Apenas diz para que eu aguarde cinco dias úteis. Após esse período, não há devolutiva nenhuma. A Casas Bahia Virtual simplesmente ignora minhas solicitações e não me dá informações, mesmo já tendo sido debitada de meu cartão a primeira parcela. O que mais me deixa apavorada é a imensa quantidade de reclamações sobre a idoneidade da loja nas redes sociais. Registro minha reclamação para que mais pessoas não caiam nesse golpe. Realmente fui bastante ingênua na compra, pois, por achar que estava comprando em loja de nome estabelecido no mercado, seria algo seguro, não pesquisei sobre reclamações e satisfação de clientes. Também gostaria de orientações sobre como proceder para enfim receber meu produto.
Rita de Cássia Pauleto
São Carlos (SP)

Crime e política
Com tanta rebelião e com tantas decapitações acontecendo em nossas penitenciárias (Setecidades, ontem), será que, além do crime organizado, não existe partido político organizado por trás também, não? São Paulo, em 2006, quando o governador Alckmin era candidato à Presidência, concorrendo com e ex-presidente Lulla, sentiu na pele como o crime organizado parecia agir em consonância com a política. Acabado o pleito, acabaram as rebeliões. Estranho, não? Hoje o foco seria desestabilizar o governo Temer? A conferir...
Beatriz Campos
Capital

Resposta – 1
Em resposta à carta da leitora Clélia Maria Capuzzo Bisordi (Reveja, ontem), a Prefeitura de Santo André, por meio do DET (Departamento de Engenharia de Tráfego), esclarece que o último trecho da Rua das Laranjeiras é mais estreito que o anterior e não comporta tráfego em mão dupla. Por conta disso, para o acesso à Alameda São Caetano, o motorista pode utilizar a Rua Jaguari, uma quadra adiante, como rota alternativa.
Prefeitura de Santo André

Resposta – 2
Em resposta à carta do leitor Aguinaldo Parreira (Armadilha, dia 14), o Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) esclarece que não é responsável pela instalação de semáforos nem de radares. Esse tipo de equipamento é instalado e operado pelos respectivos órgãos de trânsito das prefeituras. Também é o órgão municipal que determina o tempo de abertura e fechamento dos semáforos, de acordo com as especificações da via. Portanto, o registro de infrações e emissão de multas por avançar o sinal vermelho é feito pela prefeitura local e não pelo Detran-SP. Nesse caso, o cidadão tem o direito de apresentar recurso diretamente ao órgão municipal se não concordar com a autuação.
Detran-SP