"Trata-se de um dos maiores aumentos do mundo em 2016", confirmou o economista-senior da OIT, Steven Tobin. Segundo ele, uma das formas de medir esse mal-estar social é o número de greves, manifestações de ruas e protestos.
Entre 2015 e 2016, o Brasil passou de 25 pontos para 30,5, enquanto a média mundial ficou em 22 pontos.
Para a OIT, a onda migratória, a insatisfação popular e as tensões sociais no mundo estão intimamente relacionadas a essa realidade no mundo do trabalho. "As incertezas globais e a falta de trabalhos decentes estão na base do descontentamento social e na migração", alertou a entidade em seu informe.
Entre 2009 e 2016, a parcela da população com idade de trabalhar migrando de suas regiões foi elevada, principalmente nos países árabes e latino-americanos. Na América Latina, 30% da população indicou que está disposta a abandonar seus países.
A previsão da entidade é de que, diante desse cenário, a onda migratória não perderá força nos próximos anos.
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