Memória Titulo
Cenas passadas na Rua Pará
Ademir Medici
11/01/2017 | 22:02
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Permanecemos na Rua Pará, Centro Novo de São Caetano. Percorremos os corredores do Cartório de Registro Civil, equipamento pátrio do Distrito de Paz do Município, às vésperas de completar o centenário de instalação. E neste sábado de muitos casamentos, boas descobertas.

Maria Paoline Lopes casou-se neste mesmo cartório em 28 de outubro de 1971 com Afonso Lopes Gomes. E dona Maria, hoje viúva, retorna ao cartório para o casamento da filha Evelin.

Naquele corre-corre de tais ocasiões, ela reconhece Renor Lojudice, o fotógrafo que documentou o seu casamento. O intervalo é de 45 anos.

No mesmo ambiente, a jovem fotógrafa Andréia Alcântara Castro faz a sua estreia no cartório. Ela é de Mauá. Atua em todo o Grande ABC. “A minha paixão é focada na criança”, diz ela.

São festas dos pequenos que Andréia fotografa. Agora, num intervalo, a cobertura de um casamento civil.

Comentamos com o juiz de paz, Dr. Lázaro Cunha, a coincidência, do reencontro do fotógrafo Guerrero com a fotografada Maria, 41 anos atrás. Dr. Lázaro comenta: “Ele também fotografou, aqui no cartório, o meu casamento”.

Pronto, estava armada mais uma pauta: reunir Renor Lojudice, o juiz de paz e a noiva de 1971 para uma foto coletiva. E quem vai fazer a foto, especialmente para a página Memória? Claro, a estreante – no Cartório de São Caetano – Miriam de Mauá. A foto saiu excelente. Vocês concordam?

Nota – Se tivéssemos as fotos de Renor Lojudice feitas lá atrás, esta matéria estaria completa. Dr. Lázaro, por favor, separe a sua foto de casamento; Helen, nós estamos no aguardo da foto do casamento dos seus pais. Abraço a todos.

 

 

AULA NO CEMITÉRIO

O professor João Antonio de Oliveira reúne amigos e memorialistas para uma visita ao Cemitério Museu de Vila Euclides. Será amanhã, sexta-feira 13, às 13h30. Quem quiser, pode aparecer.

Professor João Paulo levará os visitantes a espaços incríveis deste cemitério mais que secular. “A arte tumular” é o eixo central da visita. Uma experiência diferenciada entre nós, que deverá ter a presença dos que participam da ‘Roda Conversas de Memórias’, iniciativa mensal da Seção de Pesquisa e Memória de São Bernardo.

 

Pauta – Localizar, no Cemitério Museu de Vila Euclides, o jazigo que traz uma estampa de Nossa Senhora da Polônia, obra da colônia polonesa que chega ao Núcleo Colonial de São Bernardo na última metade do século 19.

 

 

O Amaral Wagner convida...

 

Patrono das escolas

 

Texto: Alexandre Takara

As últimas edições de Memória têm sido dedicadas à formatura dos alunos de 1962 do então denominado Ginásio Estadual Professor José Amaral Wagner. Essas edições suscitaram-me a seguinte dúvida: será que atuais alunos e professores sabem quem foi esse patrono? E estendi essa pergunta a outras unidades escolares: quem foi Sergio Milliet? Carlina Caçapava de Mello? João de Barros Pinto?

Eis a primeira informação sobre o professor Amaral Wagner. Ele foi diretor do então Instituto de Educação Dr. Américo Brasiliense, em Santo André. Fui aluno desse estabelecimento de ensino nos anos de 1951/1952, ao tempo dos barracões, cada qual com quatro salas de aula.

No dia de aula inaugural, com vistas a recepcionar os novos alunos, Amaral Wagner concentrou-se na vida e na obra do patrono, Américo Brasiliense. Foi aluno da Faculdade de Direito do largo de São Francisco. Um prócer da República e um dos primeiros governadores do Estado de São Paulo. E contextualizou o Brasil na passagem do fim do século 19 para o 20.

Amaral Wagner justificou sua digressão: “Vamos conviver alguns anos nesta escola e precisamos saber quem foi o nosso patrono”.

 

Teriam diretores e professores atuais a mesma preocupação?

A segunda informação. Ressalto o lado humano do Amaral Wagner. Ele tinha carinho especial pelos alunos e pelas alunas porque, ciente de que éramos operários ou filhos de operários, todos de origem humilde, ele nos dedicava integral apoio com vistas a alcançar o sucesso, qualquer que fosse a profissão escolhida. Eu lhe sou imensamente agradecido, pois muito me orientou. Fazia o clássico à noite. Chegava cedo ao colégio para frequentar a biblioteca, tanto o meu desejo de saber. Ele se aproximava e, extraclasse, discutíamos humanidades. Suas orientações valem-me até hoje.

 

Continua...

 

News Seller há 50 anos

Quinta-feira, 12 de janeiro de 1967 – ano 9, edição 453-A

Manchete – Farmácia poupa milhões no Hospital Municipal de Santo André

 

Diário há 30 anos...
Domingo, 11 de janeiro de 1987 – ano 29, edição nº 6338

Grande ABC – Região articula uma central de empresas, iniciativa de Antonio Lajarin, presidente do Sindicato do Comercio Varejista.

Rádio – Diário 1300 AM comemora 17 anos no ar e entrevista o cantor Raul Seixas.

 

Em 12 de janeiro de...

1917 – A guerra. Do noticiário do Estadão: reorganização do gabinete russo.

1972 – Prefeito Aldino Pinotti, de São Bernardo, autoriza a compra de um piano para o Anfiteatro Cacilda Becker.

1977 – Antonio Feitosa dos Santos reeleito presidente da Federação das SABs de Santo André.

 

Município Paulista

Iporanga. Município antigo, da região de Itapetininga, criado em 1873, quando se separa de Eldorado. Posteriormente foi extinto e recriado em 1936.

 

Municípios Brasileiros
Celebram seus aniversários em 12 de janeiro:

No Pará, Belém, capital do Estado. Fundado em 12-1-1616.

Em Alagoas, Igreja Nova.

No Mato Grosso, Poconé.

 

Santos do Dia

Na estampa, Bento Biscop (Irlanda, Reino da Nortúmbria, 628 – Wearmouth, 690).

Grande responsável pela evangelização de toda Inglaterra.

 

Modesto

Taciana

Bernardo de Coleone

Ernesto




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