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Uma árvore cai a cada
dois dias no Grande ABC
Por Daniel Tossato
Do Diário OnLine
12/12/2016 | 16:17
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DGABC


Chegou o período das chuvas e com ele o problema das enchentes que preocupam o morador do Grande ABC. Porém, a queda de árvores também é um perigo que pode acarretar em acidentes graves. O Diário realizou levantamento com as prefeituras da região para saber quantas árvores caíram em 2016 e como estão lidando com esse problema. Segundo as administrações de Santo André, São Bernardo, Diadema e Ribeirão Pires, foram 177 casos, ao todo, de árvores que caíram até novembro de 2016, o que corresponde, em média, a uma árvore a cada dois dias.


Em Diadema, por exemplo, foram 54 quedas neste ano, colocando a cidade no primeiro lugar para este tipo de ocorrência. Segundo o Departamento de Paisagem Urbana, vistorias periódicas são realizadas com o objetivo de identificar possíveis árvores que oferecem riscos. Nos períodos de chuvas esta pesquisa é intensificada.


Na cidade de São Bernardo, a Defesa Civil informou que atendeu 49 ocorrências de quedas de árvores ou galhos. E, segundo a Prefeitura, vistorias preventivas também são realizadas. Dessa forma, foram emitidas 86 Autos de Determinação de Supressão e Podas de Árvores, em caráter emergencial.


Santo André revelou, por meio do Departamento de Parques e Áreas Verdes, que foram 46 quedas desta vegetação em 2016. A municipalidade informou que em 2015 foi criado pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC um grupo temático de gestão de árvores urbanas, que discute a condição e a preservação de árvores na região.


O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) informou também que, até novembro, foram registrados 499 atendimentos relacionados a árvores, 68 deles somente em fevereiro, período com mais chuvas e ventanias. Assim como as cidades vizinhas, a Prefeitura de Santo André realiza vistorias preventivas.


Já em Ribeirão Pires foram 28 os casos de árvores que foram ao chão. O Paço explicou que qualquer munícipe pode acionar a Defesa Civil para questões que envolvam este tipo de vegetação. A Administração disse que foram removidas em torno de mil árvores que estavam em risco, muito velhas e frágeis, e que foram podadas em torno de 5.600 árvores.


Os município de São Caetano, Rio Grande da Serra e Mauá foram questionados, mas não responderam até o fechamento desta matéria. 




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