"Vamos defender os interesses do desenvolvimento e dos empregos no Brasil", disse o chanceler. Segundo ele, o Itamaraty está, no momento, preparando a contra-argumentação da decisão dos juízes da OMC sobre os incentivos contestados por Japão e União Europeia.
Durante almoço oferecido na capital paulista pela Abinee, entidade que reúne empresas de informática, um dos setores afetados pela condenação da OMC, Serra reafirmou que o governo vai recorrer e arrastar a disputa por todo o ano que vem, quando vencem os estímulos, também condenados, concedidos a montadoras.
O chanceler alertou, porém, aos empresários que a apelação brasileira pode ser derrotada. Nesse caso, prometeu encontrar uma alternativa. "Vamos discutir com a sociedade e com o setor porque todos os países dão alguma forma de incentivo. Alguns a OMC proíbe, outros, não".
China
Serra disse ainda a jornalistas que o governo brasileiro ainda estuda se vai reconhecer a China como uma economia de mercado. "Ainda estamos analisando, sem decisão tomada (...) É um assunto bastante complexo", afirmou o chanceler, acrescentando que o Brasil também espera pelo posicionamento de outros países.
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