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Há avanço na compreensão da doença esquizofrenia
Luan Galani
Ciência Hoje/PR
26/07/2010 | 07:20
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A esquizofrenia é uma doença mental crônica que afeta aproximadamente 1% da população mundial. Até agora, acreditava-se que afetasse homens e mulheres de igual modo. Mas um novo resultado de pesquisa, obtido pelo biólogo brasileiro Daniel Martins-de-Souza, do Departamento de Engenharia Química e Biotecnologia da Universidade de Cambridge, Inglaterra, sugere que isso não é tão verdadeiro quanto se pensava. Em artigo publicado no Journal of Psychiatric Research, Martins-de-Souza relata que homens e mulheres que sofrem de esquizofrenia apresentam diferentes padrões de regulação do conjunto das proteínas produzidas pelo cérebro.

"Ainda não se pode afirmar categoricamente que a doença se manifeste de forma diferente nos dois sexos, mas a patogênese pode tomar rumos diferentes, tendo posteriormente um mesmo fim", diz o biólogo.

O resultado, obtido por meio da análise post mortem de tecidos cerebrais de pessoas saudáveis e portadoras da doença, é mais um importante avanço na compreensão da esquizofrenia, que, embora muito estudada, ainda é obscura para os cientistas. A recente constatação é nova etapa das pesquisas do biólogo brasileiro, iniciadas na Universidade Estadual de Campinas e na Universidade de São Paulo e desenvolvidas no Instituto Max Planck de Psiquiatria, na Alemanha.




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