Uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determina que, a partir de 2020, qualquer veículo saia de fábrica com cinto de segurança de três pontos para todos os ocupantes – em carros inéditos a regra já valerá em 2018. Até hoje, o componente com apenas dois pontos de fixação ainda é comum no centro do assento traseiro dos modelos nacionais.

Essa brecha na legislação acarreta em malefícios, afinal, de acordo com estudos, o cinto de três pontos reduz em, pelo menos, 45% o risco de morte quando há acidente.

Pois é. Seus benefícios em relação ao cinto de dois pontos são vários. Um dos principais é reter melhor os ocupantes em sua posição e propiciar distância maior das partes rígidas do veículo – principalmente regiões abdominais e cabeça, minimizando o impacto em caso de acidente.

Além disso, o cinto de três pontos permite o uso de tecnologias como o pré-tensionador, cuja função é retrair o cadarço instantes após o impacto, aumentando a distância em relação ao painel (para quem viaja na frente).

COMO USAR
No caso do cinto de três pontos, mantenha o banco de forma que o cinto de segurança fique sobre o ombro e nunca perto da face ou pescoço. Jamais deite o banco para dormir com o carro em movimento, por exemplo, pois isso compromete a eficácia.

Nos carros antigos o uso do cinto abdominal (que vem de fábrica) é livre, porém este deve estar acomodado sobre a região pélvica. Não é bom deixar muito apertado tampouco em cima da barriga. Também nunca deixe a tira torcida. Estenda-a antes de fixar ao clipe.

MULTA
Para quem desrespeitar a lei do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e andar sem cinto – ou permitir que os passageiros o façam – leva multa de R$ 195,23. Trata-se de infração grave, com perda de cinco pontos na carteira de habilitação.