Política Titulo Contra crise
Em debate, Marta diz que confia em Temer para tirar o Brasil da atual crise
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23/09/2016 | 15:28
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Agência Senado/Divulgação


No último bloco do debate promovido pelo jornal Folha de S.Paulo, SBT e portal UOL, com os candidatos que disputam a Prefeitura de São Paulo, a candidata do PMDB, Marta Suplicy, foi indagada se tinha receio de mostrar a imagem do presidente da República, Michel Temer (PMDB), em sua campanha, em razão de seus adversários o chamarem de golpista.

Ela respondeu que não e teceu elogios ao hoje correligionário: "Acredito firmemente que Temer vai fazer o País sair da crise, as pessoas estão desesperadas, as pessoas estão precisando de emprego. Por isso acredito no sucesso de Temer, e digo aqui que nunca votei contra trabalhadores e seus direitos." E disse também que hoje se sente confortável em estar também aliada a um ex-adversário, o ministro Gilberto Kassab (PSD).

Questionado sobre sua queda nas recentes pesquisas Datafolha e Ibope, Celso Russomanno (PRB) alegou que a razão pode ser porque tem menos tempo no horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, em comparação com os seus concorrentes mais bem posicionados.

Entretanto, afirmou que sua campanha detêm pesquisas de intenção de voto "mais densas" que não mostram essa queda. As recentes indicam uma disputa embolada entre o tucano João Doria, Marta Suplicy e Celso Russomanno, que liderava com folga as pesquisas até algumas semanas atrás, mas começou a perder fôlego e na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 22, caiu quatro pontos porcentuais, perdendo a liderança para o tucano. A pouco mais de uma semana do primeiro turno das eleições na Capital, os três concorrentes estão empatados tecnicamente.

Decente

Ao responder às perguntas dos jornalistas, João Doria (PSDB) falou que pretende implantar o "Corujão", programa de atendimento noturno de saúde nos hospitais particulares. O tucano aproveitou uma pergunta sobre saúde, neste bloco, para responder as críticas da candidata do PSOL, Luiza Erundina, que questionou em outro bloco o terreno em Campos do Jordão, os seus ganhos e os seus bens. "Minha vida é proba, honesta e decente, eu tenho orgulho disso", disse o candidato do PSDB, dizendo que tudo que conseguiu foi graças ao seu próprio esforço e trabalho. E frisou que mandou devolver o terreno em Campos do Jordão.

No último bloco do debate, Fernando Haddad (PT), voltou a dar ênfase aos investimentos de sua gestão na área social, como nos setores de saúde e transporte. E disse que ainda há tempo de corrigir eventuais erros de comunicação que possam ter ocorrido em sua campanha e que, até o momento, não transferiram para as intenções de voto.

Por estar estacionado nas pesquisas de intenção de voto, matematicamente sem chances hoje de ir para o segundo turno dessas eleições, o petista adotou a estratégia de falar de suas realizações no debate, mostrando números e estatísticas de seus programas, especialmente os das áreas mais críticas à população: saúde, educação e transporte.

Luiza Erundina defendeu neste bloco do debate a revisão dos contratos com as empresas de transporte da cidade e fazer uma auditoria nas contas. E defendeu sua bandeira de tarifa zero. "Começarei nos finais de semana", disse, alegando que fará primeiro nos bairros, "como na Cidade Tiradentes, que fiz na minha época (de Prefeitura). E o candidato Major Olímpico (Solidariedade) disse que escolheu este partido, depois de estar em várias outras legendas, porque o presidente da sigla, Paulo Pereira da Silva, lhe "deu voz" para tentar comandar a cidade de São Paulo.




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