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A fraude em tempos de crise
Do Diário do Grande ABC
08/09/2016 | 09:02
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Artigo

Dados são indispensáveis para orientar a tomada de decisões mais inteligentes de gerenciamento de risco e, por isso, deviam estar nas mãos do seu negócio. Apesar de o Brasil ter sido historicamente um dos países na vanguarda do combate à fraude física com a implementação do uso de cartões de chip (padrão EMV), a fraude digital tem se tornado dor de cabeça constante para e-commerces. Encontrar o equilíbrio entre bloqueio de transações fraudulentas e aprovação de vendas legítimas se tornou o grande desafio para as lojas virtuais, que precisam lidar com fraudadores cada vez mais especializados.

O período pelo qual o País passa atualmente eleva os níveis de fraude e isso cria nas empresas necessidade ainda maior de enxergar e entender em profundidade o cenário de risco em que estão inseridas. Muitas delas, por terceirizarem a gestão de fraudes e chargeback, não conseguem ter controle sobre os dados que as ajudariam a criar perfis mais precisos dos compradores. Essas informações são indispensáveis para orientar a tomada de decisões mais inteligentes de gerenciamento de risco e, por isso, deviam estar nas mãos de seu próprio negócio. Para isso, é importante que sua loja tenha acesso à tecnologias sofisticadas de automação da gestão de risco que otimizam custos e aumentam a conversão em vendas, resultando em ganho de eficiência.

Estudo de caso recente da Adyen sobre empresa de varejo on-line que sofria constantes fraudes reduziu em 94% as recusas do banco emissor após implementar ferramenta avançada de análise de risco pré-autorização. Isso aconteceu, pois a Adyen ‘limpou’ o tráfego de transações, enviando apenas solicitações legítimas. A empresa viu incremento significativo de sua taxa de aprovação com o banco. O resultado foi possível, pois a ferramenta calcula perfis de risco em velocidade maior do que os fraudadores criam estratégias de ataque.

Alguns processos, como o de revisão manual, também se beneficiam com os dados de ferramenta antifraude. Dados de mercado e de nossa base de clientes globais mostram, por exemplo, que empresas com faturamento abaixo de US$ 25 milhões teriam menor necessidade de dedicar colaboradores à revisão manual. Assim, as empresas poderiam realocar funcionários ociosos em outras atividades, como atendimento ao cliente.

Por isso, sempre busque parceiros que ofereçam ferramentas transparentes e inteligência no tratamento de dados e na definição das regras de risco para entender os padrões de comportamento tanto do seu público-alvo quanto dos fraudadores e ganhar eficiência na gestão de risco.

Cassia Pinheiro é gerente de risco da Latin America.

Palavra do leitor

Quiçá!
Ao contrário do que acredita a maioria dos petistas, cada prisão de um ‘companheiro’ traz aos brasileiros mais tristeza que alegria. Em cada nova notícia sentimos mais uma punhalada nas costas, e desejamos que os culpados pelas mazelas de todos os cidadãos brasileiros, abandonados à própria sorte, ao deus-dará, sejam presos, tornem-se inelegíveis e fiquem impedidos de ocupar qualquer cargo público para o resto da vida. Se, como já foi dito, a corrupção é doença, ela é maligna, e, como tal, não pode ser tratada com ‘doses homeopáticas’. Essa ‘hemorrágica’ atuação do peçonhento Partido dos Trabalhadores e de legendas congêneres deixou o Brasil e o Rio de Janeiro, em particular, em situação deplorável, antevendo-se sombrio horizonte. Que isso nos sirva de lição, a começar com as eleições de 2016. Quiçá!
Francisco Emídio Carneiro
São Bernardo

Gosto dele
Em relação à carta do leitor Anselmo da Costa Ribeiro (Volta não, dia 3), volta sim, Aidan. Há pessoas que conheço que o senhor Aidan muito as ajudou, estavam no fundo do poço, e outras que inclusive eram petistas em 2008 quando da eleição. Aidan massacrou o PT de Santo André nas urnas, portanto ele teve honestidade e misericórdia quando governou a cidade, não dispensou aqueles pais de família petistas e até hoje alguns ainda trabalham na Prefeitura. É claro que alguns petistas vingativos, sem orientação, revoltados e baderneiros queriam desmoralizar o novo prefeito, como existe em todos os lugares. Vejam o que estão fazendo no Centro de São Paulo para proteger a incompetente Dilma. Lamentável! Fizeram muito isso em 2008, na gestão de Aidan, mas depois vieram camuflados bater à porta do gabinete do prefeito e ele acolheu a muitos desses. Volte sim, doutor Aidan. No seu governo montou equipe com vários partidos, estavam coligados, mais muitos desses depois ele teve sim que puni-los, porque tentaram denegrir a imagem dele. Estive analisando os prefeituráveis que hoje estão ai e ele é o que reune mais condições para governar essa cidade maravilhosa. As urnas falarão por mim.
Antônio Carlos de Souza
Santo André

Ela se foi
Comento a carta do leitor Nilson Martins Altran sobre a queda de Dilma, nos pontos abordados (Dilma caiu, dia 3). As verbas da Saúde no País não são poucas, mas mal geridas. Veja os médicos das falsas próteses, pagas pelo SUS, escândalos requentados como o recente acontecido em Brasília, os ‘dedos de silicone’ para marcar ponto e não trabalhar. Não é falta de verbas, e sim de vergonha na cara, de honestidade, de zelo pela coisa pública, é desprezo por profissão tão nobre. A prática é continuada em face do corporativismo que protege maus profissionais e de Justiça lerda, ineficiente e desigual que só pune pobres. As verbas da Educação também não são poucas e não recebem o zelo merecido por seus administradores. Em cena, em todo o País, os desvios de verbas de merenda escolar que fazem parte das verbas da Educação. O caminho entre a liberação das verbas e a chegada ao aluno é tortuoso e a maior parte fica nas entranhas da corrupção, com o beneplácito da Justiça já qualificada. As leis trabalhistas são mesmo arcaicas e a Justiça do Trabalho pune violentamente qualquer empregador que porventura lhe caia nas mãos pelo princípio, in dúbio pró mísero e muitas pequenas empresas fecham as portas quando condenadas a pagar valores fora de suas possibilidades.
Aimardi Perez de Oliveira
São Bernardo

Transferência
Em relação à reportagem ‘Mãe luta pela transferência de bebê que está em UTI neonatal’ (Setecidades, dia 3) e ao Editorial ‘Afronta ao ser humano’ (Opinião), a Secretaria de Estado da Saúde esclarece que o jornal se equivoca ao acusar o Estado de ‘fechar os olhos’ ou fazer ‘jogo de empurra’ em relação ao caso citado. Primeiro porque, segundo diretriz do SUS (Sistema Único de Saúde), não compete ao Estado buscar leitos de longa permanência para pacientes internados em hospitais municipais. Segundo porque não há qualquer solicitação pendente junto ao Estado relacionada ao paciente. Erra, portanto, o jornal ao atribuir ao Estado responsabilidade que não é dele.
Secretaria de Estado da Saúde

Nota da Redação – O Diário reafirma que é um ser humano que está sendo ignorado pelo poder público, independentemente de o Estado ter ou não atribuição. A briga entre governo paulista e Prefeitura de São Bernardo, como foi colocado no Editorial em questão, deveria ser para ver quem atende de maneira digna o menino Heitor.

Até quando?
Quebradeira geral, pneus queimados, rodovias fechadas, vidros, carros, lixeiras e tudo mais que estiver à frente destruídos. Essa é a turma petista, acostumada a destruir tudo, que arruinou as finanças do País, acabou com os fundos de pensões, as estatais, comprou sucatas a preço de nióbio (Passadena), deixou roubar refinaria (Bolívia), deu bilhões de reais a países comunistas sem retorno de pagamento etc. Até quando governo legal vai suportar essa destruição? A Nação não suporta mais gastos supérfluos, como bolsas a não necessitados, a moradores de outros países, enfim, não aguentamos mais tanta coisa errada, inclusive aumentos astronômicos a salários do alto da pirâmide. Deve haver reforma política somente com aval do povo, senão aumentarão os ganhos desses que aí estão. Além disso, precisamos conter essa onda de violência praticada por vândalos visivelmente orientados por quem quebrou e aniquilou o País.
Júlio José de Melo
Sete Lagoas (MG) 




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