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EUA: Hillary recebe relatório de inteligência; Trump faz campanha em Iowa

Candidata democrata participou do briefing
por mais de duas horas no escritório do FBI

27/08/2016 | 13:37
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Divulgação:


Hillary Clinton recebeu seu primeiro relatório de segurança nacional neste sábado como candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos. Hillary se reuniu com funcionários de inteligência para ter uma visão geral das principais ameaças que o país enfrenta ao redor do globo.

A candidata democrata participou do briefing por mais de duas horas no escritório do FBI em White Plains, em Nova York, perto de sua casa no subúrbio de Nova York. O candidato republicano Donald Trump teve seu briefing no início deste mês.

Os relatórios, que são dados por funcionários de carreira do Escritório do Diretor de Inteligência Nacional, têm sido habituais para candidatos presidenciais por mais de 60 anos para assegurar uma transição suave para o próximo presidente.

Trump estava em campanha neste sábado, em Iowa, sendo a atração principal do evento anual de arrecadação de fundos "Roast and Ride", organizado pela senadora republicana Joni Ernst. O empresário não planejava se juntar ao passeio de moto de 42 milhas que integra o evento, mas levar sua campanha para um Estado onde as pesquisas mostram uma disputa apertada.

As atividades encerraram uma semana que viu algumas das maiores farpas entre os dois rivais presidenciais, com Clinton afirmando em uma entrevista à MSNBC na sexta-feira que a campanha de Trump foi construída sobre "preconceito e paranoia" e que ele atraiu uma ala radical do Partido Republicano. Trump, que está tentando conquistar eleitores moderados e de minorias que rejeitam alguns de seus comentários provocativos e propostas políticas, tentou enquadrar Hillary como racista. O republicano lançou um vídeo online que inclui imagens da ex-primeira-dama referindo-se a alguns jovens criminosos como "superpredadores" na década de 1990. O vídeo também mostra o ex-rival democrata de Clinton, o senador Bernie Sanders, denunciando a frase como "um termo racista". Hillary pediu desculpas.

Trump também está tentando reforçar sua posição com eleitores latinos. Em Las Vegas, ele se reuniu na sexta-feira com duas dezenas de apoiadores latinos para discutir estratégias para impulsionar votos latino-americanos. Ele tem procurado defender que suas políticas econômicas seriam melhores para as pequenas empresas de propriedade de minorias do que as de Hillary.

Mas ele continuou enviando sinais mistos sobre uma questão fundamental para muitos latinos: a imigração. Embora não tenha mudado seu desejo de construir um muro ao longo da fronteira com o México, ele exibiu indecisão nos últimos dias sobre seu plano de deportar 11 milhões de imigrantes que vivem nos EUA ilegalmente. Assessores disseram que ele anunciará a sua política de imigração em um discurso nos próximos dias, mas sua campanha ainda precisa definir uma data para isso. Fonte: Associated Press.




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